domingo, 24 de abril de 2022

Patrão, ser ou não ser

   Sempre que alguém abre um novo negócio fico na torcida para que dê certo.
  Para mim foi uma experiência terrível, nem gosto de lembrar.
  
  Um colega abriu uma casa de carnes.
  Por vezes a gente quer comer algo diferente que só é possível em restaurantes mais requintados e com preço alto.
  (Não é nenhuma crítica aos restaurantes, não é cobrado só o alimento, mas todo um serviço de atendimento.)
  Fazer refeições em casa é sempre mais barato, muita gente voltou a usar "marmita" mesmo antes da pandemia.

  Nessa casa de carnes tem vários tipos de linguiças com vários tipos de temperos e carnes variadas.
  Vem embaladas em pequenas porções, bom para o dia a dia.
  Quem morar nas proximidades do Bairro São Bernardo em Campinas, prestigie mais esse trabalhador.







  No Brasil basta a pessoa abrir um comércio que muitos já a consideram "montada na grana".
  Na maioria das vezes é uma economia que o cidadão fez por anos e arrisca para ver se consegue alguma renda sem ser mais empregado de alguém. 
  O sonho de "ser seu próprio patrão".

  O brasileiro tem uma cultura muito "vitimista" sempre falando de ser explorado pelo empregador. 
  Paradoxalmente, para deixar de ser empregado precisa abrir algum negócio, virar empresário. 
  Mas nossa cultura também não gosta de  empresários ... coisa de louco.

  De qualquer forma, pare de odiar pelo menos o pequeno empresário e prestigie o comércio local.
  A economia fica mais dinâmica e a renda melhor distribuída.

   Essa lógica entra em sua mente?


   ➽Explorados







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