“O homem fraco teme a
morte, o desgraçado chama-a; o valente procura-a, o sensato a espera.”
[Benjamin
Franklin]
Franklin
era muito religioso, dificilmente toleraria o suicídio ou eutanásia.
Mas eu vejo sensatez em abreviar a vida,
diante de certas circunstâncias.
Já escrevi bons textos sobre Suicídio,
Suicídio Assistido, Eutanásia.
Separei alguns
comentários feitos em debates sobre o assunto.
😒 "Já falei para as
pessoas conhecidas que posso "fazer algo contra mim posteriormente"
só e apenas em caso de saber que estou com demência.
E caso eu não perceber que
entrei nesse estado e não tiver discernimento disso depois, deverei ser
respeitada em meu desejo de ir para um asilo."
[Comentarista]
Então já se decidiu a ir para
um asilo ou se tornar fardo para sua família.
Porem bons asilos custam caro,
a não ser que sua família seja endinheirada vai ser um fardo de qualquer jeito,
financeiro ou de cuidados.
Se não consegue ter uma opinião
firme quando ao suicídio agora que está consciente, não vai fazer isso com demência,
mesmo no início.
A mente cria certos padrões difíceis
de serem desfeitos.
É como ir se alimentando por anos, da ideia que tirar a própria vida é algo "pecaminoso" ou "imoral", isso cria um poderoso condicionamento mental.
Um ação que já não é fácil, fica impossível.
😒 "Acho que não
são os suicidas que irão para o inferno, mas sim, os que não os protegeram dos
efeitos colaterais dos seus problemas temporários."
[Comentarista]
Então eu tenho que me culpar
por cada pessoa próxima que decide que viver não vale mais a pena!?
A mesma abordagem que
"psicologistas" dão a marginalidade.
O marginal é uma vítima da
sociedade a sua volta, o trabalhador merece ir para o inferno... prefiro nem
comentar.
😒 "As pessoas
tem medo da morte, mas deveriam ter medo de como vão morrer!"
[Comentarista]
Concordo.
Gostaria de morrer de maneira
fulminante, quem sabe um enfarte.
Trabalho em um hospital, vejo
pessoas com diabetes sendo amputadas aos poucos ... só uma doença entre tantas.
Faz algum tempo ao entrar no
elevador o paciente tinha aquele tipo de câncer que cheira carne podre.
Era bem difícil ficar perto
dele.
Quando o câncer chega nesse
estágio...é melhor a pessoa não fazer planos para o futuro.
O doente deve querer ficar
próximo dos familiares e pessoas queridas, mas será que percebe o incômodo que
isso provoca?
Ainda tem pessoas que ficam nos
ameaçando com um inferno eterno como se viver fosse um mar de rosas...
No final todos seremos
devorados; muitos bem lentamente.
😒 "Para que o suicida precisa deste estardalhaço!?
É só subir numa ponte bem alta e pular lá de cima.
Ou faça como Judas, dependura
numa corda, ora pois."
(Comentarista)
Ser medicado é mais eficiente
e menos dramático.
Não gostaria que minhas filhas
me encontrassem esfacelado no chão ou pendurado em uma corda.
Com um tiro na cabeça também
não é uma imagem muito atraente.
Ninguém quer de fato morrer,
todos querem uma vida agradável e eterna, o instinto de sobrevivência é muito
forte.
Mas diante de uma depressão
profunda ou gravíssima enfermidade a morte passa a ser opção.
Temos tecnologia para
"morrermos dormindo" em ambiente controlado, sem grandes dramas ... porque
não fazer!?
Apenas cinco países em todo mundo
permitem o suicídio assistido, em que pacientes aplicam as drogas em si mesmos.
Quatro permitem a eutanásia, quando o coquetel é aplicado no paciente
por médicos, é descriminalizada em circunstâncias especiais.
Holanda
Em abril de 2002, a Holanda tornou-se o primeiro país do mundo a
legalizar a eutanásia e também descriminalizou o suicídio assistido.
O país impôs, no entanto, uma série de condições: é preciso que a doença
diagnosticada seja incurável e que o paciente esteja sofrendo de uma dor
"insuportável", sem perspectiva de melhora.
O paciente ainda deve fazer o pedido de auxílio para morrer estando
ainda "totalmente consciente" e manter este desejo ao longo do tempo.
A parte mais controversa da nova norma é provavelmente a previsão da
idade para a prática, sendo permitida para pacientes a partir dos 12 anos,
apesar de que aqueles com até 16 anos precisam ter a autorização dos seus
responsáveis legais.
Membros da Associação Médica Cristã afirmam que a legislação saiu de
controle desde então, com um aumento de 15% dos casos em 2014, para 5 mil
suicídios assistidos.
Mas um estudo publicado no periódico científico The Lancet em 2012
contradiz esta crença, ao afirmar que o número de pessoas que morreram com
eutanásia ou suicídio assistido não aumentou depois da lei.
Suíça
É talvez o país mais conhecido por sua permissão legal ao direito à
morte.
Isso se deve em parte à famosa clínica Dignitas, que oferece este tipo
de serviço e tem sido muito procurada por pacientes terminais que viajam para a
Suíça para dar fim a suas vidas.
A lei do país permite o suicídio assistido, desde que não seja por
"motivos egoístas", como para evitar pagar pelo apoio necessário ao
paciente, por exemplo, ou antecipar o recebimento de uma herança.
Tal transgressão é prevista como crime pelo Código Penal suíço.
Para evitar uma condenação, quem prestou o auxílio deve provar que o
paciente sabia o que estava sendo feito e que tenha feito um pedido
"sincero" para que fosse dado fim à vida ao longo de um período de
tempo.
A eutanásia é considerada um crime.
Bélgica
A Bélgica descriminalizou a eutanásia em 2002. Foi o segundo país a
fazer isso, depois da Holanda.
Médicos podem auxiliar pacientes em sua morte desde que haja um longo
histórico entre as duas partes.
Ambos devem ser belgas e residir permanentemente no país.
Os pacientes devem ter uma condição médica irreversível e estar passando
por um "sofrimento mental ou físico constante que não pode ser
aliviado".
Eles só podem sofrer eutanásia se tiverem manifestado desejo para tal
antes de ingressar em um estado vegetativo.
E o médico deve estar presente no momento da morte.
Em fevereiro de 2010, o país tornou-se o primeiro a legalizar a
eutanásia também para crianças.
Estados
Unidos
No país, a decisão sobre a legalidade do suicídio assistido cabe a cada
Estado, sendo permitida em cinco deles (Washington, Oregon, Vermont, New Mexico
e Montana) enquanto a eutanásia ainda é ilegal em todo os Estados Unidos.
Parlamentares da Califórnia aprovaram uma lei que pode incluir o Estado
no grupo de permite que médicos ajudem pacientes terminais a acabar com suas
vidas.
Mas a legislação ainda precisa ser aprovada
pelo governador.
No Oregon, o primeiro Estado a legalizar o suicídio assistido, é
permitido desde 1997 que médicos prescrevam coquetéis de droga em doses letais
para pacientes terminais.
Os pacientes devem ter mais de 18 anos, estarem conscientes do que estão
fazendo e terem menos de seis meses de vida.
Ainda é necessário fazer dois pedidos
verbalmente e um por escrito, diante de uma testemunha.
Em 2014, os Estados de Washington, Vermont e Montana aprovaram
legislações nos moldes do Oregon.
Outros países:
Luxemburgo têm leis para eutanásia e suicídio assistido desde 2009,
similares às da Bélgica e baseadas no princípio de "liberdade de
consciência" dos médicos.
Na Colômbia, o primeiro caso de suicídio assistido foi autorizado pelo
ministério da Saúde em julho.
Ovidio González, de 79 anos, sofria de câncer em estágio terminal.
Na Alemanha, é permitido que um médico prescreva um coquetel letal a
pedido do paciente.
O tema está sendo debatido no Legislativo, que pode estabelecer novas
regras sobre o suicídio assistido até novembro.
O mesmo vem ocorrendo na Província de Quebec, no Canadá, onde já foi
aprovada uma lei que prevê uma sedação paliativa e auxílio médico para morrer.
A legislação entrará em vigor em dezembro.
E no
Brasil?
As duas práticas são proibidas no Brasil.
O Código Penal classifica o suicídio assistido como um crime contra a
vida por meio de seu artigo 122, que veta o ato de "induzir ou instigar
alguém a suicidar-se ou prestar auxílio para que o faça".
O crime é passível de pena de dois a seis anos de prisão quando o
suicídio é consumado, ou de um a três anos caso isso não ocorra, mas resulte em
lesão corporal grave.
A pena pode ser duplicada caso o ato seja praticado por "motivo
egoísta" ou se a vítima for menor de idade ou tiver sua "capacidade
de resistir diminuída".
A eutanásia é considerada um homicídio simples, por meio da combinação
do artigo 121, que trata do ato de "matar alguém", e do artigo 29,
que estende a culpabilidade e as penas aplicadas a um crime a "quem, de
qualquer modo, concorre" para ele.
Desde 2006, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autoriza por meio de
uma resolução que médicos interrompam o tratamento de um doente terminal, se
este fosse o desejo do paciente, uma prática conhecida como ortotanásia.
A medida foi suspensa em 2007 por liminar da Justiça Federal emitida a
pedido do Ministério Público Federal (MPF), para o qual tal prática só poderia
ser autorizada por meio de lei.
No entanto, em 2010, a liminar foi anulada pela Justiça a pedido do
próprio MPF após o órgão mudar de opinião quanto ao tema.
Prefiro os suicidas
que os assassinos.
O suicida que eu detesto é aquele que antes de se matar, mata outros.
Gente que se
explode matando quem quer continuar vivo.
Homem que mata a
mulher que não o quer mais.
Tirar a própria
vida é um direito, tirar a dos outros eu abomino.
A princípio, “forçando a barra”, temos 3
possibilidades para as "consequências":
1- Somos máquinas biológicas, acabou, acabou.
Viver se tornou um grande fardo (não importa o motivo), as pessoas que gostam de você vão sofrer um pouco ou bastante, mas se gostam mesmo de ti não serão tão EGOÍSTAS de defender que você deveria viver só para não magoá-las... no fundo elas estão pensando nelas, não em você.
2 – Somos espíritos e viveremos em outra dimensão/situação.
3 – Seremos punidos com o inferno eterno (Cristianismo e similares) ou ficaremos no "umbral".
(Vale dos suicidas para os Kardecistas.)
Viver se tornou um grande fardo (não importa o motivo), as pessoas que gostam de você vão sofrer um pouco ou bastante, mas se gostam mesmo de ti não serão tão EGOÍSTAS de defender que você deveria viver só para não magoá-las... no fundo elas estão pensando nelas, não em você.
2 – Somos espíritos e viveremos em outra dimensão/situação.
3 – Seremos punidos com o inferno eterno (Cristianismo e similares) ou ficaremos no "umbral".
(Vale dos suicidas para os Kardecistas.)
Não sei porque a
humanidade aposta todas suas fichas na possibilidade 3!
Qual o fundamento?
Quem me explica?
A base
são “livros sagrados” escritos há milênios!?
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