domingo, 4 de junho de 2017

Rei do Brasil

  Por ser um Livre Pensador não me encaixo bem em nenhum grupo.
  Entro em conflito ideológico com todos eles.

 💣 Devido os "mais a esquerda" (comunistas/marxistas/socialistas) dominarem nossa Cultura, é o grupo que mais entro em conflito.

💣  Tem os libertários (pregam ausência de Estado ou Estado bem mínimo).
  Sou Centro Direita defendo uma intervenção Estatal de até 25% ... não é um Estado “bem mínimo”.

 💣 Tem os religiosos (das mais diversas crenças).
  Sou “espiritualista, mas não me prendo a nenhum dogma, não reconheço nenhum livro como “sagrado”.

 💣 Tem os ateus, se me digo espiritualistas ... dispensa comentários.

💣  Tem os agnósticos, eles não se posicionam como ateus nem como espiritualistas, são “50% - 50%” por falta de dados concretos.
  Não sou agnóstico, já me posicionei como espiritualista, para base de comparação digamos que sou 80% espiritualista.

   
Esse texto é para Monarquistas.


  Sou Republicano.

                                                  

  República é uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelo povo ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada.

  A eleição do chefe de Estado, por regra chamado Presidente da República, é normalmente realizada através do voto livre e secreto.

  Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo permanecendo por quatro anos e ter a possibilidade de reeleição.

  Hoje em dia, o termo república refere-se a um sistema de governo cujo poder emana do povo, ao invés de outra origem, como a hereditariedade ou o direito divino.

 

  República é a designação do regime que se opõe à monarquia.

 


  É comum vermos na Internet pessoas defendendo que a monarquia é a solução para os problemas da América Latina.
  Gostam de citar países desenvolvidos que não aderiram a República.
  O que não dizem é que na pratica esses países funcionam como repúblicas.
  Apenas por tradição decidiram manter uma "Família Real”.

  É difícil explicar uma tradição para quem não nasceu naquele contexto cultural.
  O que é a família real para os ingleses?
  Que poder de fato a rainha Elizabeth tem?
  Para brasileiros, americanos, alemães ... é difícil entender porque ingleses se apegam a essa tradição de acompanhar as “fofocas” sobre a família real.

  No Brasil se formos retomar a linha sucessória da nossa monarquia devemos olhar para a família de Dom Pedro.
  Acontece que...

  A família Orleans e Bragança não me diz absolutamente nada.

  Duvido que a maioria dos brasileiros saiba o nome do “príncipe herdeiro”.
  (Eu não lembro, teria que usar um site de busca.)
  Até essa família ter algum valor “moral” para nós precisará de muita propaganda, uma verdadeira lavagem cerebral por décadas.
  Sou Livre Pensador, sou contra lavagem cerebral.
  Não aceito uma família ficar no poder por hereditariedade.

  Sou a favor da Monarquia Absolutista, desde que o Rei seja eu é só enquanto eu viver. 😉

  Se alguém me mostrar cientificamente que a família Orleans e Bragança é geneticamente muito melhor que outras famílias eu cedo a essa prova cientifica.
  Acreditar que uma família hereditariamente tem uma elevação moral melhor que todas as outras é ilógico.


  Corrupção e incompetência administrativa acontecem independente do regime ou ideologia.
  Monarquia, Capitalismo, Socialismo, Religiosidade, Ateísmo ... não são fórmulas mágicas para tornar um povo imune a falhas éticas ou de gestão.

  Corrupção sempre existiu e dificilmente deixará de existir, a diferença é que alguns povos a combatem com eficiência, outros não.

 Você brasileiro deve decidir que tipo de povo quer ser ...


   “No dia em que Dom João desembarcou no Rio de Janeiro, em 1808, ele recebeu “de presente” de um traficante de escravos a melhor casa da cidade, no mais belo terreno.

  Ceder a Quinta da Boa Vista à família real assegurou a Elias Antônio Lopes um status de “amigo do rei” e foi seu visto de entrada para os privilégios da Corte.”

[Globo]

 



    "D. Pedro I mesmo nascido numa família real, mantinha negócios paralelos, alguns até mesquinhos que não combinavam com as altas responsabilidades da função de imperador.

  Na juventude, D. João VI o repreendeu ao descobrir que comprava cavalos comuns no Rio de Janeiro, marcava-os com o selo da Fazenda Real de Santa Cruz e os revendia por um preço muito maior para as pessoas que queriam ostentar proximidade com a corte."

[Google]

 

  Princesinha ou Filhinha da primeira-dama?






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