PT e PSDB são partidos de esquerda; PMDB é fisiologista.
O PT foi fundado em 1980, surgiu do movimento sindical da região do ABC paulista.
Sindicatos no Brasil usam o apelo sentimental de "lutar pelos trabalhadores", mas essencialmente lutam para implantar o Socialismo.
Qualquer jornal de sindicato que você pegar demoniza o Capitalismo, festeja a revolução russa, idolatra Marx, tem Cuba como modelo a ser seguido.
Seus principais fundadores foram Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, José Serra e Mário Covas.
Porque houve a dissidência?
O PMDB historicamente foi uma “oposição permitida” ao regime militar cujo partido político era a ARENA.
Os militares brasileiros queriam dar uma aparência de “Democracia”.
ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL (ARENA) foi um partido político brasileiro criado em 1965 com a finalidade de dar sustentação política ao governo militar instituído a partir do Golpe de Estado no Brasil em 1964.
O grande mérito do PMDB foi sempre lutar pela Democracia, não dá para identificar nesse partido uma bandeira ideológica.
No entanto a grande marca do PMDB é o “Fisiologismo”.
FISIOLOGISMO é um tipo de relação de poder político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses privados, em detrimento do bem comum.
Ocorre frequentemente em Parlamentos, mas também no Executivo, e está estreitamente associado à corrupção política, uma vez que os partidos políticos fisiologistas apoiam qualquer governo - independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos - apenas para conseguir concessões do Governo em negociações delicadas.
A “social democracia” é caracterizada por ser “centro-esquerda”.
O que quer dizer isso?
É uma ideologia que não é totalmente contra o Capitalismo, mas defende uma grande intervenção do Estado para promover “justiça social”.
Fundadores do PSDB
MARIO COVAS: Em 1968 era o líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados, porém foi cassado pelos militares em 1969, com a outorga do AI-5.
FRANCO MONTORO: Foi uma das principais lideranças na luta pela redemocratização do país e da campanha pelas eleições diretas para presidente da República.
Ao lado de Tancredo Neves e Ulysses Guimarães, esteve em todos os discursos e comícios pró-diretas, em 1984.
Em 1988, descontente com os rumos do PMDB, foi um dos fundadores e presidente do PSDB em 1988.
Candidatou-se ao Senado em 1990, perdendo para Eduardo Suplicy.
JOSÉ SERRA: Em 1960, ingressou no curso de engenharia civil na Universidade de São Paulo, passando, nessa mesma época, a atuar no movimento estudantil.
Foi um dos fundadores da Ação Popular e presidente da União Nacional dos Estudantes.
Serra não concluiu o curso pois teve que sair do país depois do golpe militar de 1964, devido à perseguição por sua militância política de esquerda.
Refugiou-se em embaixadas de outros países e radicou-se no Chile, onde conheceu sua esposa, Mónica Serra, com quem teve dois filhos nascidos naquele país.
Neste mesmo período estudou na Universidade do Chile.
Ficou no país até o golpe militar de 1973, quando foi para os Estados Unidos, onde estudou na Universidade de Cornell.
Após catorze anos exilado, Serra voltou ao Brasil e trabalhou na Universidade Estadual de Campinas até 1983.
FERNANDO HENRIQUE: Em meados da década de 1950, auxiliou na edição da revista "Fundamentos", do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual simpatizava, mas nunca chegou a se filiar.
Estudioso do marxismo chegou a integrar um grupo de estudos dedicado à leitura e discussão da obra O Capital.
Outros autores de sua predileção foram Maquiavel, Max Weber, Antônio Gramsci e Alexis de Tocqueville.
Com o advento do Golpe militar de 1964, Fernando Henrique, ameaçado de prisão pelo governo, decidiu auto-exilar-se no Chile, onde viveu até 1967.
Em outubro de 1968, retornou ao Brasil.
No mesmo ano assumiu por concurso público a cátedra de Ciência Política da USP, mas em abril de 1969 foi aposentado compulsoriamente e perdeu seus direitos políticos com base no Decreto-lei 477, conhecido como o "AI-5 das universidades".
FHC tinha predileção por Antônio Gramsci.
Precisa falar mais alguma coisa!?
Essa é apenas mais uma meditação mostrando com fatos que o Brasil nunca teve uma "cultura mais a direita" seja por parte do Governo ou da população.
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