domingo, 3 de dezembro de 2023

Pai Zeloso

 



 

    

   Um caso verídico, sem dizer nomes, para não causar dor nos envolvidos por acaso.

  Uma menina nascida numa família relativamente normal, com afetos familiares a rigor e a contento, sem dúvida alguma, e crescida cercada de bons modos católicos, e escolares!

  Mas, cresceu, ficou moça, virou uma mulher, teve filhos do mesmo marido, mas, mesmo assim, morreu nova, abatida pelo poder devastador das drogas.

  Como dizer que fulano será assim ou diferente, somente porque nasceu assim?

  (Cleiton)



  Eu não digo.

  Apenas desejo, torço, para que TODOS tenham uma vida longa, tranquila e próspera.

  Mas seu comentário é interessante.

  Vejo muito isso.

   É meio que:


 😒 "Transo, não estou nem aí e vai ser o que “Deus quiser”.


   Para quem tem fé em um Deus justo e bom, deveria primeiro deduzir que ele quer que o fiel seja um pai responsável, que proporcione vida digna a sua prole.


  Outros que não tem tanta fé, transam, não estão nem aí, a criança vai ser responsabilidade do governo.


  Como se não bastasse, defendem que os casais ajuizados tem que se sentir culpados caso "Deus ou o Governo", não façam a parte que  lhes cabe!




    

   Um pai e uma mãe, zelosos, tomam todo cuidado com seus filhos, para que não tomem tombos!

  Adianta?

  Não!

   Quando menos se espera, lá se vai aquela linda criatura de cara no chão, e arranha o nariz, ou quebra um dentinho de leite.

  Ai, meus olhos enchem de lágrimas, mesmo que a criança não seja minha!

  Isso muda alguma coisa no mundo?

  Também não!

  (Cleiton)

 


  Eu posso assumir MINHAS responsabilidades como pai.

  Meu filho é uma pessoa a parte.

  Conforme vai crescendo vai tomando suas decisões e assumindo os próprios riscos.


  Caso verídico, assim que mudamos para o apartamento, uma das prioridades foi colocar redes de proteção nas janelas  e sacada.

  Minha esposa estava gravida.

  Não precisa ser gênio para entender que crianças até uma certa idade não tem discernimento com relação a altura das coisas.

 Certa vez, tomando conta da Ellen, que tinha alguns meses.

  A portaria me ligou dizendo que tinha uma bebê pendurada na janela.

  Corri desesperado para o quarto e lá estava a Aléxia, de pé na janela apoiada na rede de proteção.

  

  Ser zeloso com minha filha evitou um mal maior ou era coisa do destino?

  Mesmo que a rede não estivesse lá algum "anjo" a protegeria?

  Ou se não tivesse a rede ela não se aproximaria da janela?


  Sei lá, prefiro assumir minhas responsabilidades.

  É o que um pai zeloso deve fazer.


  


    

  “Você se prendeu muito nisso, de sempre ver a irresponsabilidade de alguém.”

  (Cleiton)

 


  O “meio cultural latino” é que se prendeu muito a tratar os sintomas e ignorar a doença.


  Uma criança de 5 anos; em 10 anos não será mais criança, será adolescente.


  Se ela cresceu em uma família desestruturada, essa é a raiz do problema, a “doença”. (Segundo meu entendimento)

  Mas passamos para ela que o problema (doença) é o “Governo” não dar tudo do bom e do melhor para ela ou os vizinhos não serem suficientemente caridosos.


  Essa criança, agora adolescente, “possivelmente” vai ignorar a raiz do problema e seguir os mesmos caminhos que seus pais seguiram.

  É preciso cortar esse círculo vicioso.



 Pais e Filhos

  


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