segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Estatística Roxa

  

  Com dor no pé você vai ao médico.
  Recebe a noticia que é um grave problema vascular e terá que amputar.
  Péssima noticia, de deixar qualquer um deprimido.

  Procura segunda opinião.
  É um grave problema vascular, terá que fazer muita fisioterapia, tomar remédios para o resto da vida, usar sempre meias da alta compressão.
  Noticia ruim, de deixar qualquer um triste, mas se comparado com a primeira opinião ... é motivo de ânimo, alegria.

  Usando o segundo tratamento depois de 1 ano é preciso amputar sua perna inteira, coisa que não aconteceria se tivesse amputado o pé quando foi recomendado...

  Ou

  Fisioterapia, remédios e meias são suficientes, apesar do transtorno o pé é mantido funcional e sem grande desconforto.

  É uma situação fictícia, mas sabemos que acontece das mais diferentes maneiras na vida real.
  Tem a informação/noticia, a opinião, a argumentação e a decisão que como repito frequentemente é quase sempre uma aposta.

  Bom mesmo seria não ter o problema vascular, mas uma vez que o desconforto vai aumentando somos obrigados a buscar uma solução.
  Tanto um médico como ou outro quer o seu bem, eles acreditam no tratamento que estão propondo, cabe a você ponderar tudo e tomar uma decisão.
  Geralmente os médicos te dão uma estatística.

  X% dos que não amputam o pé, mais tarde tem que amputar a perna.
  Y% dos que tratam com fisioterapia e remédios seguem sua vida normal.

  Estatísticas nos auxiliam nas decisões por isso gosto de analisa-las com profundidade.
  E o mais importante a entender nelas é:

  Estatísticas não dão garantia de nada.

  Outro exemplo fictício, só para fins didáticos.

  99% das pessoas que fazem lipoaspiração ficam satisfeitas com o procedimento, sem maiores complicações.
  Nada impede que você faça parte do 1% que tem graves complicações ou vá a óbito.
  

  Tudo isso foi só preparação, a meditação começa agora...

  Vi uma reportagem que apontava números altíssimos de violência contra mulher.



 

 Em um sábado de fevereiro, Elaine Caparróz apanhou por horas de um homem que conheceu na internet e terminou a noite com o rosto desfigurado.  



  

 Dias depois, outro homem foi detido por ejacular sobre uma passageira dentro de um trem.

 

  Não foram casos isolados.

  Nos últimos 12 meses, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil, enquanto 22 milhões (37,1%) de brasileiras passaram por algum tipo de assédio.

  Dentro de casa, a situação não foi necessariamente melhor.

  Entre os casos de violência, 42% ocorreram no ambiente doméstico.

  Após sofrer uma violência, mais da metade das mulheres (52%) não denunciou o agressor ou procurou ajuda.


[BBC] 


 

  Sim o problema existe, é grave.

  Mas essas matérias dão uma impressão de fim de mundo. 

  Nos deprime ou deixam com ódio da sociedade em geral.


  Eu busco sempre a "calibração" correta.


  Sei que casais brigam, mas considerando os números dessas estatísticas parece que os casais (mais especificamente as mulheres) não tem um minuto de paz.
  Eu e minha esposa em quase 100% do tempo estamos de boa.
  A maioria dos casais que conheço também.
  Quando as brigas começam a ficar muito constantes separam.

  Vi o caso da Elaine Caparróz, coisa horrível, para mim o agressor deveria pegar no mínimo 15 anos em regime fechado sem saidinhas.
  Se a mulher tivesse morrido, ele merecia PENA DE MORTE.
  Mas quantas mulheres marcam um encontro e são espancadas!?
  Quero dizer que com relação a esse caso o cidadão a ser "demonizado" é Vinícius Serra.
  Ao invés de nos concentramos em penas duras para quem comete um crime ... criminalizamos toda sociedade!?

  Me interessei em saber como está definido a violência contra mulher encontrei isso.


 
“A violência contra mulher pode assumir diversas formas que não é uma agressão sociopática de natureza sexual e perversa no sentido psicanalítico do termo, até formas mais sutis como assédio sexual, discriminação, desvalorização do trabalho doméstico de cuidados com a prole e maternidade.”
[Wikipédia]



  É algo tão subjetivo e abrangente que comporta qualquer número estratosférico.
  Em resumo não posso falar ou fazer
absolutamente nada que possivelmente vá desagradar minha esposa ou qualquer outra mulher.

  Se minha esposa me faz alguma critica esta "discutindo a relação" se eu faço alguma critica a minha esposa é ... violência contra a mulher!

  Discussão de casal é algo absolutamente normal, não transformemos isso em uma guerra dos sexos.




  "Dias depois, outro homem foi detido por ejacular sobre uma passageira dentro de um trem."

  Situação horrível, prende o cidadão.
  Já andei muiiito de ônibus, é a primeira vez que escuto falar numa ocorrência dessa.
  Mas a matéria dá aquela impressão que é a coisa mais comum do mundo.

  O que já vi com certa frequência é o "encoxador".
  O cara encostou atrás de você?
  Dá uma cotovelada, xinga.
  Não é possível que em um ônibus lotado a "sociedade" proteja o pervertido e vá contra a mulher.
  O cara corre o risco de ser linchado.

  Enfim.

  Meu problema com esse tipo de matéria é que escolhem "monstros" como representantes de toda sociedade numa estranha interpretação de estatísticas.
  Não foi o Vinicius que espancou a Elaine.
  (O "coitadinho" deve ser alguma vitima da sociedade, ter tido algum trauma de infância.)

  

  Baseados nessas matérias é difícil tomar decisões coerentes.
  Já partimos para amputação da perna...
  



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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Estatística Rosa



 Desigualdade:

 

   Mulheres brasileiras trabalham 'de graça' desde 19 de outubro de 2015.

  Segundo o IBGE, a diferença média entre os salários de homens e mulheres no país, para quem trabalha 40 horas por semana, é de 20,32%.
  Como trabalham os mesmos 365 dias, é como se esse finalzinho do ano fosse de graça.

  Elas só recebem pelo trabalho de 291 dias – completados no último dia 18.
  A partir daí, passaram a trabalhar sem receber por isso. 
[Luiza Bandeira/BBC]


 

 

  Raciocínio maroto hein!?

  Mas se a provocação é essa, aceito.

 
Porque você compra uma peça similar para seu carro e não uma original?
  A similar vai manter seu carro funcionando e custa menos.
  Se a similar custasse o mesmo que a original não faria sentido adquirir uma similar.
  Geralmente a original dura mais, tem maior precisão, em resumo é mais eficiente.

  Você mulher pode estar em um cargo de gerência justamente porque custa menos e mantém as coisas funcionando.
  Se a empresa tiver que te aumentar em 20% “talvez” seja preferível contratar um homem.
  Faça o teste, é fácil, peça um aumento de 20%, se a empresa achar que você vale de certo irá pagar, senão vai contratar outra mulher que esteja satisfeita com o salário atual.

  A maioria das mulheres não irão se arriscar preferem ficar com esse discurso feminista, tentar ganhar tudo na "isonomia".


  Com as leis de Mercado certas táticas não se sustentam, mas estamos muito contaminados por "dogmas" do “politicamente correto”.
  Um deles:

 😡 Todos somos iguais, se alguém não se destaca, com certeza, é vitima de alguma injustiça social ou preconceito.

 
"Eu" observo diferenças significativas entre homem e mulher.
  Homens têm no geral mentes mais lógicas e com isso tem mais facilidade para progredir nas carreiras melhor remuneradas, por isso ocorre a diferença salarial.

  Os que fazem esse tipo de estatística apresentando grande diferença salarial entre homens e mulheres colocam na balança executivos com altíssimos salários o que obviamente não representa a grande maioria dos trabalhadores masculinos.

  O Heitor da Universidade deve trabalhar 40 horas, ganha muito mais que 99% dos homens.
  Se uma mulher ocupar o cargo desconheço que vá ganhar menos só por ser mulher e passará a ganhar mais que 99% das mulheres.

  As mulheres tem todo o direito de não achar que homens apresentam no geral uma mente mais lógica, mas isso não pode ficar só no achismo, elas tem que provar.
  Nos cursos de exatas não tem nenhum empecilho para inscrição de mulheres, estudem se mostrem mais eficientes que seus pares, o salário é consequência.

  Uma mulher poderia ter desenvolvido o Facebook, mas não desenvolveu.

  Uma mulher poderia ter desenvolvido o Google, mas não desenvolveu.

  Querer no grito ganhar igual os fundadores dessas empresas não há lei de mercado que possibilite isso.


 

 

  “Se alguém te pedisse para trabalhar de graça até o final do ano (Novembro e Dezembro), você aceitaria?

  Provavelmente não.
  Mas é o que de certa forma ocorre com as mulheres, na visão de um grupo de ativistas por igualdade de salários, que, levando em conta a diferença salarial entre homens e mulheres na Grã-Bretanha (14,2%), calculou que as britânicas "pararam de receber" neste ano na segunda-feira passada, dia 9.”

[BBC]

 

 

                                                      

  Essa matéria da BBC é coerente e lógica, vamos ver se resiste a uma análise mais profunda?

  Se uma mulher é tão eficiente quanto um homem fazendo a mesma função de certo deve ganhar igual, se é mais eficiente deve ganhar mais.
  Defendo que sempre que for possível estabelecer metas objetivas, parte do salário deveria ser por produtividade.

  No setor que minha esposa trabalha é possível estabelecer metas objetivas, vamos a esse exemplo real.

  Minha esposa revisa em média 500 peças por noite.
  Há funcionárias e funcionários que revisam em média 400 peças e ganham o mesmo salário que minha esposa.
  Pela matéria da BBC minha esposa em relação aos funcionários que revisam 400 peças poderia parar de trabalhar dia 1 de outubro.
[Observe que não estamos colocando sexo na equação estamos lidando apenas com produtividade.]

  Para colocar sexo na equação eu teria que ter acesso a produção de todos os funcionários.
  Verificar se há mais homens produzindo 400 peças por dia enquanto há mais mulheres produzindo 500.
  Por curiosidade perguntei quem minha esposa sabia que produzia mais.
  Ela falou sobre um colega que revisa 700 peças.
  Esse homem em relação aos que produzem 400 peças poderia ter parado de trabalhar no dia 1 de Abril.
  E quanto à qualidade?
  Minha esposa ganhou em Outubro um almoço para a família na Churrascaria Trevisan.
  Esse prêmio é dado a quem alcança um padrão alto de qualidade.
  O homem das 700 peças já ganhou vários desses almoços... muitos dos que produzem 400 nunca ganharam.

  Fica claro que:

  Exercer a mesma função não pode ser confundido com ter a mesma eficiência.

  Igualarmos salários sem levar em consideração a eficiência/mérito é algo pra lá de injusto.
  Mas por força da “lei” somos obrigados a isso, isonomia salarial é a bandeira de todo e qualquer sindicato brasileiro.

  No meu emprego/setor é mais difícil analisar a eficiência.
  Há um rodizio de postos, mas vamos fazer um exercício de subjetividade, será interessante.

  Suponhamos que no próximo natal a supervisora diz que só dois funcionários irão ficar na central de visitas (o normal/eficiente são 4) eu serei um deles e posso escolher quem irá trabalhar comigo.
  Tem mulheres eficientes no meu turno de trabalho, mas eu escolheria alguém entre os homens.
  Fabiano, Juracy, Felipe ou Giovani.
 (Estão presentes no meu turno de trabalho e são treinados nesse setor)
  Não tem absolutamente nada a ver com força física, trabalhamos em um hospital não em casa de shows, delegacia ou presidio.
  Os rapazes são mais completos, operam bem o computador, tem bom conhecimento geral, resolvem os problemas com mais agilidade.
  Se nenhum homem estivesse disponível aí sim eu optaria por uma das mulheres.
  Calma, não fiquem indignados nem me chamem de veadinho 😊.
  Se vou estar em uma situação difícil é lógico que eu escolha quem pode dividir melhor a responsabilidade comigo.
  No meu conceito, ser macho não é sinônimo de buscar sofrimento.
  Se sinto frio coloco blusa.
  Se estou com dor vou ao médico.
  Se sinto vontade de chorar, choro.
  Se posso escolher alguém mais eficiente para trabalhar ao meu lado ... é o que faço.

  Com 95% de probabilidade (na minha percepção) se uma das mulheres do setor fossem colocadas na mesma situação escolheriam um desses homens e só na indisponibilidade deles optariam por outra mulher.

  Por favor, essa é a situação atual do meu setor (23/11/2015), não quer dizer que sempre foi assim ou que sempre será assim.
  Os homens que estão presentes no meu horário e tem treinamento são eficientes, claro que poderiam ser uns "sem noção".
  Também não estou dizendo que as mulheres trabalham mal.
  Algumas são muito boas para triar pessoas, mas não operam o computador com eficiência.
  Outras operam bem o computador, mas não conseguem se impor com os visitantes.
  Outras operam bem o sistema, sabem se impor, mas não são habilidosas em resolver problemas.
  Com a equipe completa eu não ligo para quem esteja ao meu lado, cada um fica na posição que desempenha melhor e tudo dá certo.
  Mas em uma situação de crise eu preciso de pessoas mais completas independente do sexo ou "opção sexual".





 
  Leio muito que nós homens estamos assustados com a "nova mulher".

  Sei lá isso deve acontecer com alguns, mas olhando toda minha vida profissional vejo algo diferente.
  Conheci muitas mulheres diretoras com poder para promover pessoas.
  Elas relutam muito em promover um homem, só fazem isso quando não encontram nenhuma opção viável entre as mulheres.
  Se alguém tem medo da concorrência são as mulheres.
  Dizem que os homens são “machistas” por não serem tão obedientes.
  Humm ... sempre que meu superior homem me deu uma ordem a qual não concordei deixei claro a minha discordância e porquê.
  Por vezes tive que cumprir a ordem assim mesmo, outras o chefe concordou com meus argumentos e fez alterações.
  Com mulher é diferente (sem generalizações) você fala sim senhora para tudo ou é um rebelde machista!!
  Você homem não concorda com a ordem só porque ela é mulher...
  Eu tenho um diretor homem e já discutimos em reuniões, continuamos nos respeitando.
  Muitas das coisas que eu pedi fui atendido, outras eu entendi a situação difícil dele, ele é uma engrenagem no sistema, seu poder é grande, mas menor que de muitos outros.


  Para fechar a meditação...

  Como os homens são mais ousados tudo indica que nessas “estatísticas amplas” os salários aparecerão maiores.
  O homem arrisca mais nos negócios e na vida "ás vezes" dá certo.
  O homem pede aumento, não recebe, vai atrás de quem pague melhor ou tenta negócio próprio.

  Há mais homens nos topos dos negócios, mas também há mais homens alcoólatras na sarjeta da vida, essa estatística ninguém quer ver ou finge que não vê.

  "Todo mundo vê as pingas que eu bebo, ninguém vê os tombos que eu levo."



 “A análise dos dados recolhidos revela que 82% da população de rua é formada por homens.

  Mais da metade (52%), têm entre 25 e 44 anos de idade.
  Quanto à raça, 39,1% se declararam pardos, 29,5% se disseram brancos e 27,9% se identificaram como negros.” 
[UOL]




 

 



  Todo mundo merece respeito, mas não dá para todo mundo ocupar o topo da pirâmide salarial.
  Sim, injustiças acontecem, temos que combater.
  Mas antes de ter certeza de algum preconceito ... pondere que o outro realmente pode ser melhor para determinada função que você.
 
  Se mulheres se acham tão boas para gerir negócios quanto os homens ... que abram suas próprias empresas, não tem lei que as impeçam de fazer isso.
  O que não falta é mulher endinheirada.

  Independente de qualquer coisa (sexo, religião, raça, nacionalidade...) "falar" que é igual ou melhor qualquer um pode falar, deveríamos levar mais em consideração os que "provam" que são melhores através dos RESULTADOS.

  
Saíamos da fase do "mimimi" o que importa são "argumentos".














Maio 2024



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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Jiddu Krishnamurti


 

   Onde há escolha não há liberdade porque a escolha resulta justamente do nosso estado condicionado.”

 [Jiddu Krishnamurti] 

 

 

 

  Com esse texto encerro minha sequencia sobre Krishnamurti.


  
Jiddu não gostava de ser classificado como filósofo, guru ou mesmo pensador.

  "Qualquer titulo aprisiona, é um condicionamento."
 
  Mas quando vemos a adoração de seus simpatizantes é difícil não classifica-lo como "guru". 

  [Guru é um professor no hinduísmo, budismo, e sikhismo, que possui um profundo entendimento da alguma linha filosófica, o guru também é visto em religiões indianas como um guia sagrado à auto realização.] 

  No tipo de filosofia tão subjetiva praticada por Jiddu podemos trilhar inúmeros caminhos meio ao gosto do freguês.
  Vou falar a primeira coisa que me veio à mente quanto ao pensamento em destaque.

  Onde não há escolha há liberdade!?

  Lembrei de Karl Marx, entendam porque.

  Marx criticava à prisão/condicionamento mental provocado pelo feitiço da mercadoria. 

  Se te oferecem 5 sabores diferentes de sorvete essa diversidade do produto enfeitiça sua mente o levando a experimentar os 5 sabores, aumentando o consumo, um dos motores da sociedade capitalista.
  Se tem só um sabor você não tem escolha “se libertando” do consumo. 

  Já notou que quanto maior a variedade de comida mais você come?
  Se em uma festa tem só um tipo de salgado você se empanturra com ele e para de comer.
  Se tem vários tipos vai experimentando, vai consumindo, depois ainda tem o bolo que geralmente é doce.
  A variedade te enfeitiça.

  Pense em uma gostosa macarronada, delícia né?
  Ainda não encontrei alguém que não goste de macarrão.
  Mas imagine comer só macarrão com molho de carne e tomate todos os dias, só isso.
  Seu apetite diminui bastante.
  Claro, você gasta energia, mais cedo ou mais tarde sentirá fome e se só tem macarrão para comer é isso que irá fazer, mas comerá só o necessário, diminui o consumo. 
  Tem a necessidade de comida, mas diminui "seu prazer" em comer.

  Isso não te lembra um Ascetismo forçado?
  Se você não tem força mental para consumir o mínimo possível é criado um sistema que te induza a isso.
  Seu filho gosta de carne, mas você é vegetariano.
  Se você não consegue convencer seu filho a ser vegetariano basta não comprar mais carne.
  A hora que ele sentir fome só terá frutas, verduras e legumes para comer.

  Como acabar com a inveja a respeito de casas?
  Construir casas todas do mesmo tipo e cor.
  Porque você vai ter inveja da casa do vizinho se ela é muito parecida com a sua?
 
  Se tivesse apenas um tipo de celular produzido em alguma estatal fatalmente o consumo desse produto diminuiria.
  Porque você vai comprar um celular novo se ele não traz nenhuma inovação e tem o mesmo designe que o que você já tem.
 
  Perceba que "em teoria" estamos construindo uma sociedade fraterna, igualitária, sem inveja, sem ambição. 

  As pessoas com “tudo em comum”, comunismo.
  Pessoas com “tudo igual”, igualitarismo. 

  Os que já tem um caráter franciscano/ascético se adaptarão bem e os que não tem são forçados a se comportar como se franciscanos fossem, não tem opção.
  A não ser que você seja do partidão, daí claro que tem direito a “benesses” do Estado para tomar conta da vontade de tanta gente...

  Fomos condicionados a demonizar certos sentimentos como inveja e ambição.
  Mas inegavelmente esses sentimentos nos fazem buscar coisas.
  Seu colega tem um smartphone tão legal, te dá uma ponta de inveja que te faz ambicionar ter um igual ou melhor.
  Como esse texto trata de pessoas honestas, você não vai roubar seu colega, você vai trabalhar mais e poupar mais para atingir seu objetivo.
  A inveja e ambição nos tira daquela mesmice, daquela zona de conforto.

  Numa sociedade Capitalista inevitavelmente os cidadãos serão mais ambiciosos, inovarão mais, perseguirão mais a eficiência e produtividade.
  Os cidadãos ascéticos/franciscanos terão respeitada sua opção pelo básico.

  Então chegamos a esse outro lado da questão.
  Para consumir precisamos primeiro produzir.
  Produzir 5 sabores de sorvete gera mais empregos que produzir apenas 1.
  Também forma uma economia mais complexa.
  Se esses sorvetes são de frutas naturais temos 5 cadeias de produção.
  Torna a economia mais estável, se der problema na cadeia de produção de uma fruta ainda tem mais 4.

  Claro que o consumismo ensandecido deve ser evitado, mas observo que nós humanos nos adaptamos melhor a uma sociedade de consumo que a uma sociedade ascética.

  Ter à disposição 5 sabores de sorvetes é do agrado da maioria das pessoas mesmo que elas não venham a consumir.
  Variedade de comida é agradável a todos.
  Eletrônicos cada vez mais eficientes são do agrado da maioria.

  Aqui colocamos em xeque o pensamento de Jiddu. 
  Ele sugere que busquemos uma libertação total.
  Eu digo que:

  LIBERDADE PLENA NÃO EXISTE.
 
  Mas se eu posso escolher entre 5 sabores ou experimentar todos eles ... como ser limitado a um único sabor pode me fazer menos preso ou mais o livre? 
  Gostar de variedade parece algo natural em nós, pensadores como Marx e Jiddu  tentam nos condicionar ao ascetismo. 
  Quero dizer que mesmo que a existência de um único sabor de sorvete me libertasse da “escolha” não me libertaria de um provável condicionamento. 
  Alguém decidiu por mim qual o único sabor que terei acesso.
  De qualquer forma estou preso à vontade/condicionamento de alguém.

  Gaiolas são gaiolas, mas quem trocaria uma de 5 metros quadrados por outra de um metro e ainda assim se sentiria mais livre? 
 

 

  “Muita gente neste mundo é independente mas pouquíssimos são livres”

 [Jiddu Krishnamurti] 

“Todos desejamos ser famosos, mas no momento em que desejamos ser algo já não somos livres."

 [Jiddu Krishnamurti] 

 

 

  Observamos a obsessão de Jiddu por um conceito estranho de liberdade. 
  Para você ser livre não deve desejar nada ou só o suficiente para sua sobrevivência.
 “Pouquíssimos são livres”, de certo Jiddu e alguns iluminados.
  E aqui vemos mais uma semelhança com o Comunismo.
  Tem essa casta superior do partido único e do grande líder que sabe o que é melhor para todos ... os iluminados.

   No geral não entendo a admiração de tantos ocidentais por “gurus” indianos, é um povo que procria como coelhos, até hoje tem divisões por castas, uma cultura onde é difícil achar algo para admirar. 

  A Cultura em parte é reflexo dos pensadores mais influentes da nação, para o bem ou para o mal. 

  Os pensadores indianos praticam uma Filosofia “enfeitada”, repleta de subjetividades onde cada um interpreta como mais lhe apraz... sempre colocando muita “paz e amor”.

  Quem quer ler um Maquiavel?
  Nasceu em Florença/Itália em1469. 
  (Só um exemplo)

  “Os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.” 

  O pai está morto, nada vai mudar isso. 
  A vida continua e viver na pobreza é extremamente desagradável.
  Não é um pensamento enfeitado/bonito, mas corresponde a uma realidade observável inúmeras vezes.
  Perceba que Maquiavel é muito mais instigante, provocador, nos leva ao profundo de nossos desejos inconfessáveis de bom e de mau... um autoconhecimento.
  Nesse caso a ambição chega a ser algo 
pragmático.
 
  Em uma ideologia do “Jiddu” esquecer o pai só acontece com quem não é capaz de amar.
  Em um pensamento “maquiavélico” eu amei meu pai enquanto vivo, agora a vida dele acabou e a minha continua.
  Mais cedo ou mais tarde minha vida também será encerrada, por enquanto ... que eu faça bom uso da saúde e do dinheiro.

  "É perigoso libertar um povo que prefere a escravidão". 
[Maquiavel]

  Alguém lembrou do Iraque?


  

  Krishnamurti, fala bastante sobre autoconhecimento, mas esse é um assunto muito requentado, Sócrates e Platão já falavam sobre isso de maneira brilhante.

  “Conhece te a ti mesmo.” 

  A Grécia nos deixou forte herança cultural e cientifica, indianos e seus gurus não.
  O Iluminismo ocorrido na Europa nos deixou uma forte herança econômica, indianos não.

  Quando você quiser evoluir Filosoficamente comece pelos pensadores europeus a boa base está ali.

  Se eu não tivesse uma boa bagagem filosófica europeia até ficaria encantado com os gurus indianos e similares ainda bem que comecei com Sócrates:

  “Na velhice o prazer do sexo é substituído pelo prazer da ternura, compreensão, companheirismo, é onde as duas pessoas realmente vivem uma sexualidade plena e responsável.”

  “Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.”

  “Nenhum cidadão deve ser um amador em matéria de treinamento físico.
  Que desgraça é para o homem envelhecer sem nunca ver a beleza e a força do que o seu corpo é capaz.”

  “Não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar.”

  “Um rosto bonito vale uma passagem para o deleite, uma alma bonita, vale um bilhete para a eternidade.”

  “As pessoas precisam de três coisas: prudência no ânimo, silêncio na língua e vergonha na cara.”

  “O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.”

  “Se a morte fosse mesmo o fim de tudo, seria isso um ótimo negócio para os perversos, pois ao morrer teriam canceladas todas as maldades, não apenas do seu corpo mas também de sua alma.”

  “As almas de todos os homens são imortais, mas as almas dos homens justos são imortais e divinas.”  

  Até quando Sócrates filosofa subjetividades nos enche de esperanças, grande filosofo.
  Divino!

   



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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Verdades Convencionais

 “A verdade não pode ser trazida para baixo; é o indivíduo que deve fazer o esforço de ascender até ela."

[Jiddu Krishnamurti]

 

 


  Entendo o que Jiddu quer dizer, mas prefiro o pensamento de Charles Chaplin:

“O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo.
  Isso é, ou deveria ser, a mais elevada forma de arte.”



  Buscar a verdade em qualquer assunto é essencial em filosofia.
  Não se trata de "trazer para baixo a verdade", mas simplifica-la a ponto que a maioria das pessoas possam entender.
  É o que faço, me acho muito bom nisso.

  A verdade para mim é a melhor resposta no momento, se no próximo momento aparecer uma resposta mais satisfatória ela passa a ser a verdade.
  Há verdades que consideramos imutáveis, não esperamos que elas mudem com o tempo.
2 + 2 = 4

  Pensadores como Jiddu dizem que isso não é uma verdade porque  é baseada numa convenção.
  Alguém convenceu outros a aceitarem o símbolo “2” como representando um par de coisas, logo, sua mente ao aceitar esse símbolo está presa a ideia de alguém.

  É verdade o que Jiddu prega, mas não sei que tipo de mundo poderíamos construir se não entrássemos em um acordo sobre símbolos.
  O objetivo dos símbolos é facilitar a comunicação uma vez que não temos o poder de ler mentes.
  Até os animais dito irracionais tem seus sinais.
  Como nosso cérebro é mais sofisticado desenvolvemos uma gama muito maior de símbolos o que nos permitiu trocar e somar conhecimentos até chegarmos em nossa fabulosa tecnologia atual.

  Se um dia encontrarmos uma civilização extraterrestre inteligente de certo ela deve ter seus cálculos matemáticos com símbolos totalmente diferentes dos nossos.

  Em nossa própria civilização os números arábicos demoraram a ser um consenso.
  Por menos estudo que você tenha deve conhecer pelo menos os números romanos que são diferentes dos arábicos.
I, II, III, IV, V. Números romanos
1, 2, 3, 4, 5. Números arábicos

  Chegamos à conclusão que uma verdade plena não pode ser encontra nem em uma simples equação matemática: 2+2=4

  Mas é verdade que usando essa convenção nossa comunicação fica mais eficiente.
  Da minha parte não vejo motivos para desconsiderarmos essas verdades convencionais.
  Muitos pensadores fazem um drama danado com isso, eu os chamo de pensadores do "tudo é tudo e nada é nada" é o tipo de filosofia que anda em círculos sem nos levar a lugar algum.

 Exemplo:

  Se alguém me diz que está apaixonado entendo o que a pessoa quer dizer. 
  O que convencionamos chamar de amor é em linhas gerais um interesse profundo/romântico por outra pessoa.

  Mas para Jiddu...

👨 : Sinto amor por aquela mulher.

 Jiddu Krishnamurti: Sabe, de fato não temos amor – essa é uma coisa terrível de se perceber.
  De fato não temos amor; temos sentimento; temos emocionalismo, sensualidade, sexualidade, temos lembranças de alguma coisa que pensamos que era amor.
  Mas de fato, brutalmente, não temos amor.
  Porque ter amor significa não ter violência, nem medo, nem competição, nem ambição.
  Se você teve amor, nunca dirá, "Esta é minha família."
  Você pode ter uma família e lhe dar o melhor que pode; mas ela não será "sua família" que está em oposição ao mundo.
  Se você ama, se existe amor, existe paz.
  Se você amasse, educaria seu filho não para ser nacionalista, não para ter apenas uma profissão técnica e tratar apenas de seus pequenos assuntos; você não teria nacionalidade.
  Não haveria divisões de religião, se você amasse.
  Mas como essas coisas de fato existem – não teoricamente, mas brutalmente – este mundo hediondo, mostra que você não tem amor.
  Mesmo o amor da mãe por seu filho não é amor.
  Se a mãe realmente amasse seu filho, você acha que o mundo seria assim?
  Ela cuidaria que ele tivesse o alimento correto, a educação correta, que fosse sensível, que apreciasse a beleza, que não fosse ambicioso, ganancioso, invejoso.
  Então a mãe, conquanto ela possa pensar que ama seu filho, não ama.
  Então não temos esse amor."


  Jiddu eleva o amor a um patamar tal que nenhum humano é capaz de alcançar, logo, você acredita que está sentindo amor, mas não está sentindo “nada” que se aproxime dessa situação.
  Ao mesmo tempo Jiddu sugere que amar é "tudo" que importa...

  Eu defendo que ➽gostar é mais eficiente.



O Seu Jiddu disse que não é amor...








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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Sociedade Doente

 

 “Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente.”

[Jiddu Krishnamurti]

 

 

  Esse pensamento é bom, concordo com ele, porem tenho ressalvas.


  No Brasil tantos votam em pessoas corruptas, sem dúvida estão bem adaptados ao fisiologismo.
  Reclamam de um subjetivo "Centrão" como se os deputados não tivessem sido eleitos.
 
  Veja um caso entre tantos.

  "Eduardo Cunha reelegeu-se deputado federal em outubro de 2006, com 130.773 votos o que lhe garantiu a quarta colocação no MDB. 
  Iniciando novo mandato em fevereiro de 2007, presidiu a Comissão de Constituição e Justiça e foi primeiro vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise no Sistema de Tráfego Aéreo brasileiro.
  Nas eleições de 2010, foi mais uma vez eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro, tendo sido o quinto deputado mais votado no estado, com 150.616 votos. 
  Eduardo Cunha tomou posse em fevereiro de 2011, integrando nessa legislatura as comissões de Constituição, e Justiça e de Cidadania; de Finanças e Tributação; e de Fiscalização Financeira e Controle."
[Google - varias fontes]

 
Outra situação
  Suponhamos que você seja um cara violento, comete assassinato.
  Fica preso com outros homens igualmente violentos, se adapta bem a vida na prisão.
  Se consideramos a violência desmedida uma ineficiência mental/comportamental o fato de você se adaptar a um grupo não cura ou anula sua doença.

  No caso da corrupção e da violência fica muito fácil para maioria de nós se posicionar.

  Acabar com a corrupção beira o impossível, a Sociedade que constantemente combate e pune com rigor casos de corrupção é saudável, a que é conivente esta muito doente.

  
Acabar com a criminalidade beira o impossível, a Sociedade que constantemente combate e pune com rigor assassinatos e roubos é saudável, a que defende com unhas e dentes os "direitos dos manos" os tratando sempre como vitimas ... tem graves problemas.
  Uma sociedade pacífica é saudável, uma sociedade violenta é doente.



 Vamos as ressalvas...

  Consideremos um tema polêmico qualquer.

  A Sociedade que permite o aborto é doente ou saudável?

  Se você é a favor do aborto considerará essa sociedade saudável, se for contra vai considerar doente.

  Outro tema polêmico.

  Se conseguíssemos eliminar toda violência do mundo, armas seriam desnecessárias, como isso não parece possível algumas nações são bastante flexíveis quanto a posse de armas outras são super restritivas.

  Qual você classificaria de saudável?
  Mais uma vez seu posicionamento sobre saudável ou doente vai depender da sua opinião pessoal.


  Tudo isso foi preparação, a meditação começa agora...



  
Na "minha" opinião.

  Jiddu Krishnamurti é bem adaptado a uma sociedade "doente".

  É mais um daqueles pensadores que pregam o ascetismo "exagerado".


 “Um homem virtuoso é um homem
correto, e um homem correto nunca pode compreender o que é verdade; porque virtude para ele é o revestimento do ego, o fortalecimento do ego; porque ele persegue a virtude.
  Quando ele diz, “Eu devo ser sem ambição”, o estado em que ele é sem-ambição e que ele experimenta, fortalece o ego.
  Por isso é tão importante ser pobre, não só das coisas do mundo, mas também de crença e conhecimento.
  O homem rico de riquezas mundanas, ou um homem rico de conhecimento e crença, não conhecerá nada além de escuridão, e será o centro de toda mistificação e miséria.
  Mas se você e eu, como indivíduos, pudermos ver todo este trabalho do ego, então conheceremos o que o amor é.
  Eu lhe asseguro que essa é a única reforma que pode possivelmente mudar o mundo.
  Amor não é o ego. 
  O ego não pode reconhecer o amor.
  Você diz, “Eu amo”, mas no próprio dizer, na própria experiência disto, o amor não está.
  Mas, quando você conhece o amor, o ego não está.
  Quando existe amor, o ego não existe."
[J. Krishnamurti em Aos pés do mestre]


  O que dizer dessa explanação de Jiddu senão que é uma ode a ignorância e pobreza?
  Não busque *conhecimento nem bens materiais, anule o eu, busque ser nada e se integrar ao Universo ... nada mais budista.

[*Esse conhecimento ao qual ele se refere é o conhecimento do “mundo”. 
  Jiddu quer que você busque o conhecimento “espiritual” que pertence a ele e outros poucos “iluminados”.]

  E a solução para tudo é o "amor verdadeiro" ... já escrevi sobre isso.


  Cuido bem do meu "corpo físico" e sem excessos satisfaço meus prazeres biológicos.
  Algo típico da "Sociedade Ocidental".
 
  Sou bem adaptado a nossa sociedade então sou doente segundo a visão de vida de Jiddu e seus pares.

  De certo apenas pão e leite seriam suficientes para um desjejum de manhã, para muitos pensadores eu não deveria desejar mais que isso.

  O "problema" é que desejo, posso ter, e não me sinto mal com isso.

  Gosto de margarina de boa qualidade.
  Gosto de café misturado no leite.
  Com certa frequência compro mortadela, salame, goiabada.

  Gosto de comer pão com ovo...

  Tudo em excesso faz mal, não há nada de novo nessa percepção.
  Não consumo todas essas coisas no mesmo dia nem em grande quantidade.

  Não vejo razão para me privar de prazeres só porque muitos acreditam em uma vida "sem supérfluos."
  É uma crença deles não minha.

  Jiddu é um pensador indiano que reflete sua cultura; na minha opinião ineficiente.

  Considero mais saudável uma sociedade como a canadense com poucos humanos e boa qualidade de vida.

  Considerando que nenhuma sociedade é 100% saudável ou 100% doente.
  Por qual você optaria, se adaptaria melhor?


Canadá – População► 34 milhões
               Renda Per capita► 44 mil
               IDH► 8º


Índia – População► 1 Bilhão e 200 milhões
            Renda Per capita► 6 mil
            IDH► 135º



 


 “FISIOLOGISMO é um tipo de relação de poder político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses particulares, em detrimento do bem comum.

  Está estreitamente associado à corrupção política, uma vez que os partidos políticos fisiologistas apoiam qualquer governo - independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos - apenas para conseguir concessões deste em negociações delicadas.”

[Wikipédia]

 

 

 




   "ASCETISMO é uma doutrina filosófica que defende a abstenção dos prazeres físicos e psicológicos, acreditando ser o caminho para atingir a perfeição e equilíbrio moral e espiritual.

 Para os ascetas – praticantes do ascetismo – o corpo físico é fonte de grandes males, sendo inútil em termos espirituais, e renegam todos os desejos carnais ou mundanos. Por esta razão, é comum do ascetismo a pratica de penitências físicas, como flagelações, dietas rigorosas e frequentes jejuns.

  As desconsiderações e renegações dos impulsos naturais carnais seriam o único caminho para atingir a real sabedoria, exercitando o autocontrole diante das inúmeras tentações humanas.

  Convencionou-se associar o ascetismo à espiritualidade, porém, não são todos os exemplos de ascetas que buscam atingir um nível elevado divinal ou conquistas espirituais.

  Os antigos espartanos, por exemplo, eram expostos a situações de extremo sofrimento físico e psicológico, com o intuito de estarem preparados para combater em guerras, tornando-se combatentes mais resistentes."

[Significados]