quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Obviedade com ponto de Interrogação

  

Santiago:  “William, seu texto Desperdício na Escola traça um panorama sobre os seguintes fatores que, de acordo com você, determinam o senso crítico de uma pessoa, seriam eles:

 - Dom inato (talento)
  - Família
  - Escola (professores)
  
  Atribui também um peso enorme ao papel da Cultura nessa equação, não vejo até aqui contradição entre o que o você disse e o meu comentário.
   Vamos ao que nos separa.

  Eu questionei a você SE conscientização sobre limites, direitos e deveres PODE ser uma alternativa viável QUANDO existe omissão da família.

  Diante disso você me responde:

  “Mais uma vez não sei como um professor do Estado pode ser mais eficiente que você pai ou mãe para transmitir valores a seus filhos.”

   William, eu lhe pergunto:
   Seu argumento tem lógica diante da minha proposição?
  Um abraço!” ​​


William:  Seu questionamento é daqueles que nem precisa responder.
  Não considero um questionamento e sim uma obviedade com ponto de interrogação.

   Darei um exemplo:

  “Devemos olhar para os dois lados da rua antes de atravessar?”

   Percebe que se tirarmos o ponto de interrogação fica uma afirmação óbvia?
    Daí vem alguém e diz:

🧑🏻“Se a rua for de mão única não é preciso.”

   Vem outro alguém e diz:

 👩🏾‍🦱“Mas é possível que venha um carro na contra mão...”

  Percebe?
  Fica um debate que parece profundo, mas só traz obviedades.
  Palavras e tempo desperdiçado para voltar a “afirmação” óbvia inicial.

  Devemos olhar para os dois lados da rua antes de atravessar.


     Você escreveu:  “A centralidade da educação e cultura fica na família, mas em caso da falta nós enquanto sociedade devemos tentar suprir de alguma forma?

      (Se tirarmos o ponto de interrogação fica uma obviedade)

    Me entedio com obviedades, mas a sua até que foi proveitosa.
    Explicar obviedade não foi tedioso.
    Obrigado pela “inspiração”.
    Vida longa e próspera!

 


Nota:  Esse debate em Agosto me provocou a escrever alguns textos sobre coisas óbvias para mim, as quais não entendo como muitos não conseguem enxergar.

  Certos debates evito por TÉDIO, no entanto o Santiago me mostrou a importância de também discutir o óbvio.

  Vamos ao primeiro texto que me veio à mente depois desse debate...


 

 




Infestação
  

  O que devemos fazer para diminuir o impacto de nossa espécie sobre o planeta?

  Diminuir o número de humanos ... isso é tão óbvio!

  Reduzir ou pelo menos estabilizar a população humana no planeta deveria ser a prioridade dos debates sobre clima, entretanto é raro ver alguém falar sobre isso.
  Dizem que sou simplista:

  

😡 "A poluição do planeta não pode ser resumida a taxa de natalidade!”



  Não estou resumindo a isso,  estou apresentando a base onde tudo mais deve se apoiar nessa questão.
  Dizem que somos muito consumistas e temos que consumir menos ... se diminuirmos a população consumiremos menos.



 

  

😡 "Países com população pequena na Europa consomem mais que países com população grande na África."



  Mas a qualidade de vida que observarmos na Europa não é a qualidade de vida que desejamos aos africanos!?
  Esse não é um objetivo agradável a todos?
  Ou você se diverte com imagens de extrema pobreza na África e deseja o mesmo para Europa?
   A resposta é óbvia, nem me falem.

  A pergunta que me fazem geralmente é:

 

  

  😒 “Que relação econômica tem o aumento da população africana e o aumento da extrema pobreza?”


  
 A qualidade de vida da minha família diminuiria se eu tivesse 5 filhas ao invés de duas?

   Percebem como responder questionamentos óbvios é um tédio?

   No Brasil se você tem muitos filhos sem ter condições para isso pode ganhar algum dinheiro do Bolsa Família, mas não espere boa qualidade de vida com esse dinheiro que não é muito.
  Se não tiver algum juízo financeiro sai da extrema miséria para viver na miséria ... e só.

  Nas nações mais civilizadas a queda da natalidade é algo animador, devemos levar essa mentalidade também para as nações mais pobres.

  Melhorar a qualidade de vida da população na Índia passa por melhorar sua capacidade de consumo, imaginem uma Índia com capacidade de consumo suíço.
  Seria uma calamidade insuportável para o planeta.

  Ficamos diante do “dilema”:

a)  Não nos importamos com o crescimento populacional na Índia e torcemos pela miséria para não sobrecarregar a natureza.

  Ou

b)  Torcemos pela diminuição drástica daquela população com melhora acentuada na qualidade de vida.

  ("Pra mim" não existe dilema, a  opção "b" é óbvia)
  



  Dizem que China e Estados Unidos são os maiores poluidores do planeta e você os odeia por isso.

  Talvez a China você não odeie, então concentra todo seu ódio no vilão americano.
  Vamos meditar sobre essa situação “nos colocando” nessa equação ambiental/filosófica?
  Quem sabe sintamos ódio de nós mesmos. 😉

  Você encomenda uma ceia de Natal a um restaurante.
  Todos sabemos que fazer comida consome energia(gás/eletricidade) e gera muitos resíduos (lixo).
  Você recebe a comida, tudo corre muito bem, uma ceia alegre cheia de paz e harmonia.
  No outro dia você coloca um saco de lixo para fora, o restaurante coloca dezenas.

  No pensamento linear você deduz que o restaurante polui mais que você, mas no pensamento 3D a realidade nos salta aos olhos.

  O restaurante poluiu em função de VOCÊ, não pouse de vitima inocente que não tem nada a ver com isso. 

  É óbvio que se você consome qualquer bem ou serviço chinês ou americano a poluição que surge nesses países também é em função de você.

  Com o capitalismo melhorando cada vez mais a qualidade de vida das pessoas, é urgente diminuir o número de habitantes.
  Incentivar todos ao planejamento familiar, a PATERNIDADE RESPONSAVEL.

  Podemos ser cerca 5 bilhões com boa qualidade de vida ou 15 bilhões disputando infernalmente espaço, água e comida.

  A escolha lhe parece óbvia?


PIB Infantil - Link




 

  

  

  Infestação: Ato ou efeito de infestar, de invadir ou de espalhar-se em grande número.

  Com 7 Bilhões de humanos (Ano 2014) é difícil não nos compararmos a organismos nocivos ao nosso ecossistema.

  Não por nossa espécie em si que é apenas mais uma entre várias, mas pela “proliferação desordenada”.

 

 

 “Infestação” de indianos no planeta.

   O Brasil tem 200.000.000 de habitantes em uma área de 8.514. 876 km².

  A Índia tem 1.200.000.000 de habitantes em área de 3.287.782 km²

  Índia tem população 6 vezes maior, em um território que não chega a metade do tamanho do Brasil.

 

 

 “Infestação” de chineses no planeta.

   O Brasil tem 200.000.000 de habitantes em uma área de 8.514. 876 km².

   A China tem 1.370.000.000 de habitantes em área de 9 596 961 km².

  China tem uma população mais de 6 vezes maior, em um território pouco maior do que o Brasil.

 

  Lembrando que o clima da metade oeste do país impede ou reduz ao mínimo a colonização (regiões desérticas do Tibet e Xinjiang).





✧✧ ✧ 


 


  

 Resumo IA: Obviedade com ponto de Interrogação

    (25 de dezembro de 2014)

 

   Discute a importância de abordar o óbvio e questionar premissas.

    William Robson, argumenta que muitos debates são desnecessários porque giram em torno de obviedades disfarçadas de perguntas profundas.

  Usa o exemplo de olhar para os dois lados da rua antes de atravessar para ilustrar como questionamentos podem levar a discussões infrutíferas.

   Também explora a questão da superpopulação, defendendo que a redução do número de humanos é fundamental para diminuir o impacto da espécie no planeta e melhorar a qualidade de vida, mesmo que essa ideia seja considerada simplista por alguns.

  O autor demonstra uma preocupação com o consumo excessivo e a distribuição de recursos, contrastando a situação nos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

  William, incentiva o planejamento familiar e a paternidade responsável como forma de garantir um futuro mais sustentável.

 

  

 

       

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