Quando a Vale era
estatal valia U$ 8 bilhões hoje (Novembro de 2014) vale 53 Bilhões.
Tinha 11 mil
funcionários agora tem cerca de 50 mil
Em 2013 pagou cerca de 9
Bilhões em impostos.
Depois que passou
a ser "menos
estatizada" a Vale já teve números bem melhores, maior valor e mais
funcionários.
Porem a
“marolinha” vaticinada pelo deus Lula e abalizada pela rainha Dilma onde o
Brasil era uma ilha de prosperidade em meio um mundo em crise...bem foi só mais
um ilusionismo petista.
Vamos analisar
histórias reais.
DEVEMOS A EXISTÊNCIA DA VALE AOS “GRINGOS”.
“Vários grupos de INVESTIDORES
INTERNACIONAIS adquiriram extensas glebas de terra próximas a Itabira e, em
1909, se reuniram fundando o Brazilian Hematite Syndicate, um sindicato que
visava a explorá-las.
Em 1911, o empresário ESTADUNIDENSE Percival Farquhar
adquiriu todas as ações do Brazilian Hematite Syndicate e mudou seu nome para
Itabira Iron Ore Company.
Percival Farquhar fez planos para que a
Itabira Iron Ore Co. exportasse 10 milhões de toneladas/ano de minério de ferro
para os Estados Unidos, usando navios pertencentes a seu sindicato, que trariam
carvão dos EUA ao Brasil, tornando assim o frete mais econômico.
Esse plano antecipava em mais de 40 anos um
conceito que, modificado e atualizado, viria a se tornar realidade, sob a
direção de Eliezer Batista, na década de 1960, quando da inauguração do Porto
de Tubarão.”
Pensem nisso quando ouvirem nacionalistas
fanáticos com seu discurso hipócrita anticapital estrangeiro.
Vamos pensar
pequeno.
Eu tinha um bom
carro que como tudo foi envelhecendo.
Para completar eu
estava em uma fase ruim de dinheiro, não que eu já tenha tido uma fase boa, mas
aquela era pior.
A manutenção
rotineira quase não existia, eu só o mantinha rodando.
Para fechar um
restaurante que eu tinha precisava de dinheiro extra e a melhor solução foi me
desfazer do automóvel.
Para vender o
carro ao menos pelo preço de tabela eu teria que arrumar muitas coisas.
A suspensão por
exemplo estava fazendo um barulho anormal.
O fato é que eu
estava sem dinheiro e teria que investir uma grana preta na manutenção do
veículo, todos sabemos que por mais que eu gastasse isso não valorizaria muito
o carro.
A solução honesta
foi vende-lo abaixo da tabela e informar ao comprador sobre os problemas do
carro.
Não lembro bem,
mas o carro “valia” 8 mil e acabei vendendo por 6 ou algo assim.
Vamos pensar
grande.
Muitos dizem que
o governo sucateou as empresas para vende-las abaixo do preço.
Na verdade como o
governo gere mal os negócios [nomeação política/fisiologista e não técnica] as empresas
já estavam bastante defasadas em relação ao mercado.
Compensava o
governo investir um dinheiro que não tinha para atualiza-las?
Acho que não.
Muitos pregam que
as empresas foram vendidas a preço de banana... bem até bananas tem um preço e
nem sempre é baixo, depende da oferta e procura.
As empresas foram “vendidas”
pelo preço que podiam ser vendidas naquele momento.
Tudo isso é muito
técnico vamos a uma visualização mais prática.
Faturamento não é
lucro ao menos esse entendimento é importante você ter.
Vamos supor que
uma empresa tenha faturamento de 100 milhões por ano.
É um ótimo
dinheiro mas entenda que isso foi tudo que ela girou para manter o negócio.
Não é que seus
donos embolsaram 100 milhões no ano.
Vamos supor que a
empresa foi bem gerida e teve lucro líquido de 10%, logo, seus acionistas irão
dividir 10 milhões.
É uma boa grana,
mas entenda que 90 milhões ficaram na SOCIEDADE.
No caso da Vale
(depois de “diminuir a estatização) são 39 mil pessoas a mais ganhando
salários.
Onde vai esse
dinheiro?
No supermercado,
creche, lojas, agências de turismo, veículos, materiais para construção, vestuário
...
A Vale tem
zilhões de fornecedores, ela de certo é a fonte principal de faturamento para
muitos desses parceiros.
Imagine o gasto
da Vale com outras empresas só para propiciar refeição e uniformes ao seu
pessoal.
No próximo texto
falarei mais sobre como infantilmente demonizamos as empresas e empresários,
por hora observe como nosso Governo é intervencionista:
MANOBRA GOVERNISTA.
A postura da Vale, hoje administrada por
Murilo Ferreira, diante deste cenário de crise é "bem mais positiva"
que a adotada durante a crise financeira de 2008, que levou a Vale a demitir
centenas de pessoas.
Na época, o CEO da companhia era Roger
Agnelli, que não esperou para demitir 1 500 pessoas e desativar plantas a
despeito dos protestos públicos do ex-presidente Lula.
O executivo, conhecido por seu foco nos
resultados, explicou que as demissões eram necessárias para preservas as
finanças da Vale ante à forte retração do mercado internacional.
A companhia é essencialmente exportadora, com
forte presença na China.
Desde este episódio, o ex-presidente e sua
sucessora, Dilma Rousseff, não se conformaram e fizeram de tudo para tirar
Agnelli de seu posto.
Como a Vale é uma empresa privada, eles não
podiam muito a não se tentar convencer os fundos de pensão – que fazem parte do
grupo de controle – a realizar uma troca de comando.
A política só foi concretizada em abril de
2011, quando, então, o banco Bradesco, outro importante acionista, foi
convencido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a compor o grupo de
pressão.
O escolhido foi Murilo Ferreira, um
ex-diretor da própria Vale, onde havia trabalhado por 30 anos.
Uma das credenciais para a decisão que selou
a escolha de Ferreira pelo 'bloco governista' foi sua experiência durante as
greves de trabalhadores na Inco, a então divisão da mineradora no Canadá.
Dilma e sua equipe consideraram satisfatória
sua atuação porque o executivo teria procurado "proteger" os
interesses dos trabalhadores locais.”
Entendeu?
Roger Agneli foi
sacado da direção da Vale porque fez o que tinha que fazer contrariando a vontade
do deus Lula.
Se o atual
diretor não fizer o que Dilma e Lula quiserem também será deposto.
A qualidade
administrativa da Vale decaiu a olhos vistos.
Hoje ela tem
cerca de 1000 funcionários ociosos que não são demitidos para não desagradar o
governo que adora maquiar números.
Isso para você
parece muito bom, um governo preocupado em manter empregos, um governo “amigo
do trabalhador”.
Acontece que são
empregos mantidos artificialmente prejudicando a empresa e colocando em risco
os empregos de outros tantos.
Precisamos ficar adultos
mentalmente ... explico.
Festejamos quando
uma empresa cresce bastante [ou chega uma nova na cidade] proporcionando contratação em massa.
Precisamos
aceitar melhor demissões
em massa quando a empresa não vai bem.
Se a empresa por
N motivos perde mercado, passa por dificuldades, cortar despesas com pessoal é
uma ferramenta administrativa perfeitamente lógica que pode evitar seu
fechamento.
Se a empresa
emprega 5 mil pessoas e está com 1 mil pessoas ociosas ... é melhor demitir os
ociosos para manter o emprego de 4 mil.
Não sei como é no
resto do mundo, mas aqui no Brasil temos uma falha
cultural de nossos empresários, essa sim deve ser mudada.
Eu aceito ser
demitido, se não tem mais trabalho pra mim, não quero ficar na empresa por
caridade/pena.
Tenho certeza que
todo empresário faz de tudo para que a empresa cresça cada dia mais ou pelo
menos fique estável.
O que me chateia é não
ter “alguma prioridade” na recontratação.
Vou tentar
exemplificar.
A Vale entrou em
crise, meu setor ficou ocioso, houve demissão em massa.
Fazer o que ...
azares da vida. 😩
Eu torço, espero
que a empresa passe pela crise e volte a contratar e quando isso acontecer
quero ser chamado de volta ... é pedir muito!?
Mas esse texto é
pra mostrar que ...
Os
tentáculos poderosos do Governo Brasileiro achacam a tudo e a todos, até empresas
supostamente privatizadas.