terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Riachuelo, Renner e C&A

                                                  

  “Todo mundo vê as pingas que eu tomo; ninguém vê os tombos que eu levo.”

 


  Isso serve também para as empresas.
  Olham muito para as que estão prósperas, querendo cobrar cada vez mais impostos em nome de uma “justiça social”, “distribuição de renda”.

 Poucos olham para as que vão a falência ou enfrentam graves problemas.

  Não consideram nem que fazer parte da diretoria de uma empresa ou ser dono dela é “trabalho”.

  Trabalhador é só quem ganha pouco, não precisa nem ter registro formal.

  O vendedor ambulante é trabalhador o administrador da Riachuelo não ...vai entender...

  Esse vídeo mostra as dificuldades de três grandes lojas nessa transição tecnológica que vivemos.


  Para sair do lugar comum e tentar acrescentar alguma coisa vou falar de algo que poucos falam.

  A demora do valor dos aluguéis em se ajustar a nova realidade.

  No tempo que tive um comércio acredito que ninguém ganhou mais dinheiro com ele do que o proprietário do imóvel e o Governo.

  Era uma avenida movimentada, nesses casos o valor sobe bastante.
  Acontece que com os aplicativos tipo WAZE já não é tão importante estar em uma rua ou avenida conhecida para sermos mais facilmente localizados.

  Vi uma matéria que falava dos aluguéis cobrados em aeroportos e shoppings, preços proibitivos.
  A empresa tem que faturar muito para cobrir essa despesa.
  Com a diminuição natural de pessoas dispostas a sair de casa para realizar uma compra ... as contas não fecham.

  As prefeituras também deveriam repensar os impostos e taxas cobrados em certas áreas.

 (Calma, já disse que escrevo só para passar o tempo, já desisti de tudo.)

  O “Governo” sufoca o proprietário com impostos e taxas abusivas.

  O proprietário obviamente não pode ficar no prejuízo e ainda coloca uma lucratividade extra por achar que seu imóvel é muito bem localizado.

  Por enquanto o locatário acredita que ter sua loja em um local de prestigio vale a pena pelo “retorno” ... até descobrir que isso é coisa do passado.

  Muita gente passar na frente do seu comércio não significa que irá entrar e comprar... dar retorno.

  Essa lógica entra em sua mente?

  As pessoas vão passear no Shopping, mas compram pela Internet...

  Se governos e proprietários não acordarem para nova realidade ... caminhamos para "deterioração" de áreas hoje "valorizadas".

  Grandes avenidas onde a placa de "aluga-se" reinará soberana.


  E sabem como é, imóvel vazio oficina da marginalidade...





  Precisamos de soluções inovadoras...😏







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