segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Dívida Moral!?

  Uma ocorrência desagradável no meu emprego é o pessoal aposentado ou afastado que por algum motivo vai até o Hospital de Clinicas.

   "Alguns" acham que tem direito a privilégios que para mim não resiste a lógica.

  Tem aquela situação que você trabalhou bastante tempo com a pessoa e surgiu um companheirismo ou amizade.
  "Dentro do limite" nos sentimos na obrigação social de dar uma flexibilizada ou dica.
  
 (Eu nem isso, trabalho é trabalho, colegas a parte.
  No máximo dou alguma dica.
  Quem me conhece sabe que sou bastante ético.
  Minhas "flexibilizações" ocorrem de acordo com uma analise da situação.
  Caso questionado pela chefia, gosto de ter argumentos plausíveis para defender meu posicionamento.)

  Porém, nessa meditação, estou falando daquelas pessoas que não te conhecem, você não as conhece e querem flexibilizações com frases do tipo:

"Trabalhei 30 anos aqui."
"Eu conheci fulano."
"Fui aluno."
"Fui docente".
"Fui residente".
"Fui da limpeza, cansei de lavar esses corredores."


  Percebem que esta tudo no passado?

  Quando a pessoa era ativa na empresa tinha acesso a lugares restritos, no "presente" não.

  Porque a pessoa um dia foi funcionaria acha que a gente lhe deve algum favor!?
  Em nome de quê!?

  Atualmente sou contratado da empresa, trabalho em troca de salário.
  Não estou fazendo nenhum "favor", nem recebendo.
  Se a empresa parar de me pagar vou procurar os meus direitos.
  Da mesma forma se eu não cumprir minhas funções a empresa vai procurar os direitos dela, a suspenção do contrato é o caminho mais óbvio.

  Quando eu sair vai restar carinho pelo local, mas "divida moral" que me dê direito a privilégios ... nem sei o que dizer...

  Lembrei de um caso entre tantos.
  Em tempos de covid a visitação foi reduzida a 1 por dia.
  Uma senhora que "se dizia" aposentada há cerca de 5 anos.
  (Não apresentou nada que provasse, e não fazia diferença pra mim.)
  Queria porque queria fazer a segunda visita baseada apenas nisso.
  Diante da minha negativa disse que iria falar com meu diretor (ela sabia o nome).
  Falei para ficar a vontade.
  Me pediu o número.
  Eu disse:

  - Se você o conhece tão bem mande um zap.
   😊

    (Eu que não iria incomodar o diretor com uma ocorrência de balcão.
     Mas se ela realmente tivesse acesso, e ele decidisse flexibilizar a regra para ela, por mim tudo bem, respeito a hierarquia.)

  Ela resmungou que eu não a estava respeitando.
   Eu resmunguei que ela não estava respeitando meu trabalho...

  -"Um dia você vai se aposentar, ai eu quero ver".

  Não respondi nada, ela já estava se afastando, eu não tinha interesse nenhum em prolongar a conversa.
  Mas pensei:
  Antes de ir a algum lugar procuro me informar sobre horários e regras, não vejo razão para mudar.
  A velhice não deve servir de desculpa para eu ser menos "civilizado", muito pelo contrario, me sinto no dever de dar bons exemplos aos mais jovens.













   

   “Se você ama o que faz, nenhum trabalho é pesado.”

 

  ➽Acredite quem quiser...

   

 



   

 😒 “O Brasil; é o país do jeitinho!

   Você deixou bem claro, que não gosta de fazer jeitinhos pra pobres, ou pra qualquer um!

  Agora, vejamos essa cena ao contrário, se o qualquer um é famoso, é da sua mais íntima admiração e ou mesmo dívida moral; aí será você, que irá se esmerar em oferecer jeitinhos!

  Ou não?

  (Cleiton)

 

 

  Não tenho acesso a conta bancaria das pessoas quando as atendo.

  Também não confunda aposentado com “extrema pobreza”.

  Principalmente no setor público tem aposentados que ganham muito bem.

  Conheço ex docentes que recebem mais de 20 mil.

.

  Mas puxando pela memória...

  Aquela cantora Ângela Maria, esteve lá uma vez, foi no setor de oftalmo, só tive contato "visual". 😊

  Teve um auê quando “Pedro” (Filho do sertanejo Leonardo, acho) foi lá não sei por qual motivo.

.

  Quem eu atendi, estava fora do horário e quis jogar um “charme” foi o Chico Pinheiro.

  Eu havia o reconhecido à primeira vista, mesmo assim disse que estava fora do horário.

  Ele tirou os óculos para eu me certificar com quem estava falando.

  Ele foi muito educado, explicou que estava vindo às pressas do Rio de Janeiro para dar uma olhadinha no “sogro”.

  Estava com uma bela mulher.

.

  Foi bem antes da pandemia.

  Eu disse que talvez a assistente social pudesse ajudar.

  Ele foi lá e deu tudo certo.

  GOSTO DE PESSOAS EDUCADAS independente de qualquer status social.





  ATENÇAO: Foi uma situação bem antes da Pandemia, faz algum tempo que somos orientados a não passar esse tipo de ocorrência para assistente social.

  Em casos que a situação exija, passamos o caso para o supervisor do dia e ele decide.

    

 



   

   São pessoas lidando com pessoas.

  Assim como eu posso estar irritado por qualquer coisa, estar em um “mal momento”, a outra pessoa também pode.


  Acho importante TODOS NÓS respeitarmos as regras.

  Elas foram feitas por algum motivo.


  Se queremos contestá-las, procuremos o local adequado.

  SAC, ouvidoria, PROCON...


  O atendente é um funcionário "comum", se fosse Diretor com alto poder de decisão ... não estaria ali na linha de frente atendendo o público...

 

  Essa lógica entra em sua mente?

   

 


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