Bolsonaro diz que Moro terá 'carta branca' para
comandar a Justiça.
"Foi
decisão difícil, ele (Moro) vai abrir mão da carreira dele", disse
Bolsonaro. "É um soldado que está indo a guerra sem medo de morrer."
O presidente eleito disse ainda que a Lava
Jato continuará atuante mesmo sem Moro no comando da 13ª Vara de Curitiba.
Bolsonaro também disse que o juiz segue cotado para uma vaga no Supremo
Tribunal Federal (STF) desde que ele tenha um substituto no MJ.
Questionado se Moro será um "xerife"
de seu governo, o presidente eleito respondeu: "Se você quiser dar esse
nome para ele..." Ainda de acordo com Bolsonaro, Moro teve o mérito,
durante a Operação Lava Jato, de "colocar na cadeia gente que não pensou
que passaria 10 minutos por lá."
[Correio Braziliense 01/11/2018]
“Não
entendo mesmo de economia.”
[Jair Bolsonaro – Globo 21/07/2018]
BOLSONARO
DÁ CARTA BRANCA PARA PAULO GUEDES NA ECONOMIA.
[Vários Jornais 20/11/2018]
Guedes
defende nova CPMF: "até traficante paga."
Segundo
o ministro da Economia, uma nova CPMF, de 0,2%, passaria despercebida, e seria
paga por todos, "até por um traficante de drogas e armas"
[Exame -26/08/ 2019]
Bolsonaro
indica que pode apoiar revisão do teto de gastos.
[UOL 4/9/2019]
Sonegação atinge marca de R$ 500 bilhões em 2017.
Para
a presidente do Sindifiscal-ES (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita
Estadual do Espírito Santo), Zenaide Maria Tomazelli Lança, “a sonegação chega
a ser pior do que a corrupção".
"Tanto
a sonegação como a corrupção são condutas criminosas e merecem toda a repulsa
da sociedade, mas a sonegação chega a ser pior do que a corrupção
porque, se ambas impedem que o tributo seja devolvido à sociedade em forma de
bens e serviços, com a prática da sonegação o pagamento do tributo sequer foi
cogitado, enquanto que com a corrupção o tributo que estava a caminho dos
cofres públicos foi desviado ou malversado”, declarou a auditora.
Um bom filosofo nunca tem certeza de nada.
“Só sei que
nada sei.”
Mas
evidente que diante das circunstâncias tem que ter um posicionamento, que pode
mudar se as circunstâncias mudarem.
Pode parecer cedo, talvez seja, mas diante
das circunstancias me posiciono contra a
reeleição de Bolsonaro.
É possível, mas muito difícil que eu mude de
opinião.
Uma ilustração pertinente:
A Lava Jato revelou uma “Tuberculose” em “Brasília”.
Eleger Bolsonaro foi o antibiótico disponível.
Não podemos tira-lo antes do tempo (a não ser
que algo gravíssimo aconteça).
Continuar com ele depois de 4 anos ... uso
prolongado de antibióticos destrói o organismo.
Já vimos isso com Lula, fez um bom primeiro
mandato, mas no segundo começou a “corromper” tudo que foi possível.
Dilma podemos dizer que já era a “tuberculose”.
Depois da crise mundial de 2008 ela foi “maquiando/pedalando”
para disfarçar a doença e conseguiu até ser reeleita em 2014.
Atenção: NÃO SOU CONTRA A REELEIÇÃO.
É preciso avaliar se quem está
no poder merece continuar por mais 4 anos.
Bolsonaro dá sinais claros é melhor evitarmos reelege-lo.
Exemplo:
Bolsonaro escolheu um Procurador Geral da República
mais alinhado com nosso problemático STF.
Evidente que Sérgio Moro não vai se
manifestar para não criar uma ruptura no Governo, mas quem acredita que foi o
preferido dele?
Por favor, só ingênuos esperariam uma “carta
branca ampla, geral e irrestrita”.
A palavra final tem que ser do Presidente, o
que questiono é a qualidade/objetivo da escolha.
É difícil não pensar em "proteger" Flávio Bolsonaro,
Queiroz...
Outro exemplo:
Paulo Guedes a princípio era contra o “ITF”.
(Para evitar o “demonizado” nome CPMF)
Depois de muito estudo ficou claro que ele
reconheceu a eficiência desse tipo de cobrança.
Uma das principais vantagens desse imposto é
DIFICULTAR BASTANTE A SONEGAÇÃO.
Sendo
bem pessimista, chutando bem baixo, no mínimo 100 bilhões anuais entrariam na
economia sem a necessidade de nenhum aumento de impostos.
Apenas evitando a sonegação.
Outra coisa interessante é que o investimento
do Governo seria nenhum.
Explico.
Para combater a evasão a esse nível precisamos
contratar mais policiais, fiscais (funcionários
públicos com todas suas mordomias), investir em tecnologia...
Tudo isso custa caro.
A ITF faz isso a custo praticamente zero.
Todo aumento de gastos deve ser questionado.
“Os gastos com cartões corporativos da presidência da República nos dois
primeiros meses do governo Jair Bolsonaro (PSL) aumentaram 16% em relação à média dos últimos quatro anos, já
considerada a inflação no período.
Apesar de ter seu fim defendido durante a transição, a nova gestão não
só manteve o uso dos cartões como foi responsável por uma fatura de R$ 1,1
milhão.”
Cuidado com Bolsonaro e família.
Estamos em um momento de transição.
Para
nosso bem é preciso sermos mais que “lulistas ou bolsonaristas”.
Vigiar de perto Bolsonaro não significa “volta
Lula”.
Essa lógica entra em sua mente?
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