Mensalão.
Assim ficou conhecido e popularizado o esquema de compra de votos de parlamentares, deflagrado no primeiro mandato do governo de Luís Inácio Lula da Silva.
Já havia rumores desta “venda” de votos por parte de deputados, mas nada fora comprovado.
Esse esquema foi escancarado pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB – RJ), em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, no início de junho de 2005.
Roberto Jefferson era acusado de envolvimento em processos de licitações fraudulentas, praticadas por funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), ligados ao PTB, partido do qual ele era presidente.
Segundo Jefferson, deputados da base aliada do PT recebiam uma “mesada” de R$ 30 mil para votarem segundo as orientações do governo.
Estes parlamentares, os “mensaleiros”, seriam do PL (Partido Liberal), PP (Partido Progressista), PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) e do próprio PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).
Um núcleo seria responsável pela compra dos votos e também pelo suborno por meio de cargos em empresas públicas.
José Dirceu, Ministro da Casa Civil na época, foi apontado como o chefe do esquema.
Delúbio Soares, tesoureiro do PT, era quem efetuava o pagamento aos “mensaleiros”.
Com o dinheiro em mãos, o grupo também teria saldado dívidas do PT e gastos com as campanhas eleitorais.
Marcos Valério Fernandes de Souza, publicitário e dono das agências que mais detinham contrato de trabalho com órgãos do governo, seria o operador do Mensalão.
Valério arrecadava o dinheiro junto a empresas estatais e privadas e em bancos, através de empréstimos que nunca foram pagos.
Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária do publicitário, foi uma das testemunhas que confirmou o esquema, apelidado de “valerioduto”.
Segundo dados, o servidor público ganha 67% a mais que o privado no Brasil.
O Governo Federal paga salários ainda mais substanciosos: os militares brasileiros, por exemplo, recebem em média mais do que o dobro pago pelo setor privado (55 mil reais por ano), e os servidores federais civis ganham até cinco vezes mais que os trabalhadores do setor privado (130 mil reais por ano).
O Banco Mundial ainda constatou que a massa salarial também está elevada em comparação a outros países.
Ela subiu de 11,5% do PIB (em 2006) para 13,1% do PIB (em 2015), superando até mesmo países como França e Portugal – que já chegaram a registrar massas salariais superiores às do Brasil.
Revista Exame
Vamos festejar ainda mais com Olimpíadas e Copa do Mundo, Brasil potência!
E pessoas iguais eu que falavam sobre o deficit fiscal crescente?
Gente chata, recalcada, que se recusa a reconhecer que o Brasil caminha a passos rápidos para ser "primeiríssimo mundo".
Dizem que quem ri por ultimo ri melhor ... no meu caso ... não tem como rir.
Eu estava certo e daí?
A economia foi pro buraco e a quantidade de presidenciáveis "esquerdistas" mostra que nós "culturalmente" ainda não aprendemos a lição.
Por isso defendo anistia ao caixa 2, não dá para imputar só a políticos a culpa que é "de todos".
Já o Mensalão não tenho como defender anistia e lamento demais nosso povo ter perdoado.