Mariane: Quando alguém diz: "eu gosto de tudo”.
Pois é... gostar de tudo é não gostar de nada.
É abrir mão da própria preferência e virar apenas um reprodutor de ruídos.
Eu nunca fui a um concerto. Mas graças ao YouTube, eu observo o público, o cenário, os músicos... e percebo que a música é mais que som: é classe, é identidade, é posição social.
Bonito?
Sim. Preocupante?
Muito mais.
Porque quando a massa consome sem filtrar, sem perceber, ela deixa de escolher, e vira apenas parte do coro.
William: Entendo ... mas saindo do lugar comum e indo para uma filosofia mais profunda...
O que toca uma “alma” (uma genética), não toca outra.
Meu paladar não é muito apurado, vejo pessoas tendo “orgasmos mentais” com sabores e pra mim ... é só comida, é só bebida.
Um enólogo vai dizer que eu “não filtro”.
Em verdade vos digo que “não consigo filtrar com maestria sabores”.
Com a música é diferente, gosto muito, toca de maneira intensa minha alma.
A pergunta é:
O que toca minha alma tem que tocar todas as outras?
Eu sou a medida do bem e do mal, do certo e do errado?
Decifra-me, ou te devoro!
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