Atualmente é raro, nem lembro da última vez que me chamaram de "nádegas mole”, na adolescência era bem comum.
Acontece que não sou tão sensível quanto a maioria das pessoas, logo o que as abala emocionalmente, ofende, para mim é quase nada, na maioria das vezes infantilidade.
Muitos têm orgulho de suas sensibilidades.
Eu nem ao menos reconheço o sentimento de orgulho em mim.
Sem contar que a sensibilidade além da conta, é fonte de muito sofrimento.
Exemplo simples.
Receber "bom dia" tem um valor tão grande para muitas pessoas.
Para mim no geral é só um cumprimento que não tem obrigação de acontecer.
Um oi, aceno, olhar, para mim já são satisfatórios.
E se a pessoa nem me olhar no rosto?
Sem problema, está distraída, está em um mal dia ou simplesmente liga menos para essas convenções sociais que eu.
Minha vida segue sem nenhuma mudança significativa.
Entretanto vejo pessoas que ficam super magoadas.
A falta de um “bom dia”, até de desconhecidos, é uma “falha moral” gravíssima que a deixa super chateada.
Respeito, aceito, mas prefiro não ser tão sensível.
Evidente que cada caso é um caso.
“Ninguém é a medida de todas as coisas”.
O que serve pra mim nem sempre serve para outra pessoa.
Se você tem alguma fraqueza que o torna muito vulnerável e não consegue a fortalecer, é melhor esconder.
Se sentir necessidade de compartilhar essa fraqueza, que seja com alguém de confiança ou em ambiente adequado, tipo grupos de ajuda.
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