O haraquiri
Os cavalheiros japoneses já não se suicidam.
Mas o ritual da imolação se mantém no mundo e agora é coletivo.
É praticado por países como Argentina e Venezuela.
Países que, tomados por um desvario passageiro ou duradouro, decidem empobrecer-se, barbarizar-se, corromper-se, ou todas essas coisas ao mesmo tempo.
A América Latina está repleta de tais exemplos trágicos.
O mais notável é o da Argentina, que há três quartos de século era um país do Primeiro Mundo, próspero, culto, aberto, com um sistema educacional modelar e que, subitamente, tomada pela febre peronista, decidiu retroceder e se arruinar, uma longa agonia que, sustentada por sucessivos golpes militares e uma homérica persistência no erro de seus eleitores, ainda se mantém.
Esperemos que algum dia os deuses ou o acaso devolvam a sensatez e a lucidez à terra de Sarmiento e Borges.
Outro caso emblemático de haraquiri político é o da Venezuela. Tinha uma democracia imperfeita, é certo, mas real, com imprensa livre, eleições legítimas, partidos políticos diversos, e, mal e mal, o país progredia.
Lamentavelmente, abundavam a corrupção e o desperdício, e isso levou a maioria dos venezuelanos a descrer da democracia e confiar sua sorte a um caudilho messiânico: o comandante Hugo Chávez.
Tiveram oito vezes a chance de corrigir seu erro, mas não o fizeram, votando de novo e de novo em um regime que os conduzia ao precipício.
Hoje pagam caro por sua cegueira.
A ditadura é uma realidade asfixiante, fechou emissoras de televisão, rádios e jornais, encheu as prisões de dissidentes, multiplicou a corrupção a extremos vertiginosos – um dos principais dirigentes militares do regime comanda o narcotráfico, o único setor que floresce num país no qual a economia afundou e a pobreza triplicou —, e as instituições, dos juízes ao Conselho Nacional Eleitoral, servem ao poder.
Apesar de haver uma significativa maioria dos venezuelanos que quer voltar à liberdade, não será fácil: o Governo de Maduro demonstrou que, embora inepto para tudo mais, na hora de fraudar eleições e de encarcerar, torturar e assassinar opositores suas mãos não tremem.
Link - El País - Fevereiro 2015
“O PT não quebrou o Brasil.”
Concordo.
Estávamos indo para o fundo do poço, mas o impedimento de Dilma veio a tempo.
O certo é dizer:
Inegavelmente a esquerda sempre foi muito boa de marketing.
Atualmente eles pinçam números induzindo a população acreditar que no Governo Dilma estávamos muito melhor.
Mas é importante entender que o Brasil estava ladeira a baixo em seus fundamentos econômicos.
Reverter a situação que se apresentava não seria fácil mesmo que tudo ocorresse muito bem.
Votar em Haddad (Que dizia ser Lula) era jogar a Lava Jato no lixo.
Seria perdoar nas urnas todo o episódio do Petrolão. (Antes teve o Mensalão).
Seria prestigiar o partido que perdeu a oportunidade de grande crescimento mundial de 2003 a 2008 em fazer as reformas necessárias para que pudéssemos progredir de maneira sustentável.
A partir de 2008, com subterfúgios “malandros” manipulava os números passando uma sensação de prosperidade.
Enfim elegemos Bolsonaro.
O ano de 2021 é novo, mas a pandemia continua a mesma de 2020, a esperança é uma vacinação em massa que vai demorar para surtir efeito.
Se queremos governantes melhores, precisamos ser melhores.
Em 2022 precisamos eleger alguém mais "elitizado culturalmente".
😒“Redução da Taxa Selic de 25% ao ano para 14,75% ao ano”.
(No Governo Inácio)
Que eu me lembre essa taxa alta aconteceu porque o Inácio pregava dar calote na dívida.
Depois colocou o capitalista Henrique Meirelles na economia e o Mercado foi se acalmando no decorrer do ano.
Lembrei desse texto:
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