segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Urnas e Liberdade

  “Professores recebem penas de 20 anos de prisão por alterarem notas de alunos.
   Com aumento da média escolar da região, docentes de Atlanta recebiam bonificação.
  Ao fraudar resultados de alunos da sua escola, Beverly Hall recebeu U$ 500 mil como bônus de desempenho”
  “O escândalo gerou um intenso debate sobre a recompensa por mérito nos Estados Unidos, país que mais aplica a fórmula — inspirada em práticas empresariais — nas escolas.”
[G1 Noticias]



  Debates quando feitos de maneira civilizada são sempre bons.
  O que considero ruim é aquele lema de muitos grupos:

 😠 "É preciso acabar com tudo isso que esta aí!

  Pegam qualquer falha em qualquer sistema que não as agrada para condena-lo.
  Quando o sistema agrada sua ideologia, pode apresentar as piores falhas que são ignoradas.

  Gente querendo levar vantagem indevida em alguma coisa sempre teve e sempre terá.
  Até onde consegui pesquisar não houve uma falha no sistema de méritos, houve um crime, um estelionato, professores fraudando notas.

  Os responsáveis foram pegos e serão punidos.
  A partir desse ocorrido o EUA pode pensar em medidas para tornar a detecção desse tipo de fraude mais rápida. 
  Desistir do sistema porque deu problema em algum lugar ... não é lógico.
  Já pensou se desistíssemos do automóvel na primeira pane ou dos computadores no primeiro bug?

  Tomem cuidado, olhem os resultados gerais de qualquer processo/sistema antes de decretarem perda total.

  Por vezes não tem nada melhor para colocar no lugar.

  Quem vai cortar um dedo fora por causa de uma unha encravada?
  Tratemos o ferimento, se necessário arranquemos a unha, mas preservemos o dedo.



  Seguindo nesse plano de pensamento vou falar do assunto do momento, Urnas Eletrônicas.

  No geral aprovo o sistema.
  Até agora não encontrei evidências concretas para desacreditar do resultado de nenhuma eleição.
  Os prefeitos, governadores, presidentes eleitos estão de acordo com o que ouvia e via nas ruas.

  Porém, considero uma grande falha não termos voto impresso, possibilitando uma auditoria real no sistema.
  Do jeito que nossas urnas funcionam, "pode" ocorrer uma fraude sofisticada difícil de ser detectada. 
  Sabemos que há uma "guerra cibernética" e que alguns países tem possibilidades de invasão que nem imaginamos.
  Sem contar os hackers comuns que invadem sistemas por diversão ou para conseguir alguma vantagem.

   Reforço que não encontrei evidências até agora para desacreditar o resultado das eleições.
  Apenas não quero esperar que uma grande fraude aconteça para pensarmos em melhorar o sistema.

  Além do mais conseguimos ter percepção dos 2 ou 3 candidatos com melhores chances em cargos do executivo, prefeito, governador e presidente.

  No legislativo fica impossível.
  Vereador, deputado, senador são cargos importantes disputados por grande numero de candidatos.
  É comum que nossa atenção fique focada nas eleições do executivo deixando o legislativo em segundo plano por sua grande pulverização.
 
  Colocar ou tirar votos de candidatos ao legislativo é uma fraude muito mais difícil de ser identificada por não ser nem percebida.
  Aqui em Campinas se você colocar ou tirar eletronicamente 500 votos de um vereador faz toda diferença em quem irá para câmara municipal, mas não despertará nenhuma suspeita de fraude.
  Em 2012 foram 717 candidatos, como ter percepção da popularidade de tanta gente!?
  E mesmo que surja uma suspeita como provar/conferir?



  É extremamente importante que o sistema de votação seja o mais confiável possível.
  Que a vontade da maioria seja expressa nas urnas.

  Uma sugestão:
  A Urna emitir comprovantes para levarmos para casa acho muito perigoso, isso não acontece nem com as cédulas.
  O comprovante pode servir para venda de votos ou em regiões dominadas por “gangs” ser objeto de opressão.
  Se você não votou em quem o bandido mandou pode se arrepender amargamente, até correr risco de vida.

  Para dificultar fraudes, no momento do voto a urna emitiria um comprovante impresso onde poderíamos verificar se confere com o que optamos.
  Depois de conferido depositaríamos em uma urna caso seja necessária uma investigação futura.
  Aliás como ocorre nas transações bancárias, apenas não levaremos o impresso.

   ➽ Saudações Democráticas!



Opção 1:


Opção 2 :












  👨 “Não irei anular ou votar em branco, vou no cartório pago $3,51 e fico de boa.”

[Comentarista]

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  Mais dinheiro para o Governo, muito “esperto”.

  Suponhamos que só em SP 1 milhão de pessoas não compareçam as urnas.

 

  R$3,50 x 1000000 = R$ 3 500.000,00 com arrecadação de multas de quem não votou.

  Me parece que quem fica de boa é o governo.

 

(Tem esse tipo de eleitor que chamo carinhosamente de "xarope"😊.

  Ele faz algo que pensa ser ato de protesto, mas é um tiro no próprio pé.

  Ainda fica orgulhoso dizendo:

  "Agora os políticos vão ver o que é bom pra tosse.")