quinta-feira, 9 de maio de 2024

Cinto de Castidade

 








  O uso do cinto de castidade é mais lenda que realidade. 
  
  A ideia de que os cintos de castidade foram amplamente usados na Idade Média para assegurar a fidelidade das mulheres durante as ausências prolongadas de seus maridos é, na melhor das hipóteses, exagerada.
 
  O primeiro desenho conhecido de um cinto de castidade aparece no Bellifortis, um manual militar de 1405, feito por Konrad Kyeser. 
  No entanto, o livro não foi levado a sério nem pelo próprio autor, que incluiu no manual piadas sobre pum, um tema imortal e favorito no humor medieval.
 
  Além disso, o uso do cinto de castidade nunca foi documentado de forma séria, e o cinto é medicamente impossível. 
  Uma peça de metal colada nessa parte do corpo por dias significaria uma úlcera de pressão (escara), seguida por gangrena, choque séptico e caixão.
 
  A verdade sobre os cintos de castidade é que eles são, em grande parte, uma ficção construída nos períodos da Renascença e no início da Modernidade, a fim de "difamar" a Idade Média. 
  Estima-se que os primeiros tenham sido fabricados entre o final dos anos 1700 ou 1800.
 
  Portanto, a ideia de que o cinto de castidade era um instrumento comum na Idade Média é mais um mito do que uma realidade histórica.

  Big GPT



 “De todas as perversões sexuais a castidade é a mais perigosa.”

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   Bernard Shaw




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