Nessa matéria é dado grande destaque ao fato que, com a chegada dos Europeus, a escravidão na África deixou de ser "doméstica" para ser "empresarial".
Mais uma daquelas narrativas que nos induzem a ter "raiva" dos povos europeus.
Explico:
As grandes navegações começaram no Século XV, foram dominadas primeiramente pelos europeus.
As grandes navegações começaram no Século XV, foram dominadas primeiramente pelos europeus.
Foi o primeiro processo humano de “globalização”.
O comércio de tudo se intensificou bastante.
Com a escravidão não foi diferente.
Dizer que antes dos portugueses a escravidão na África era "domestica” tem que ser colocada dentro desse contexto.
Não existia aviões, poucas nações dominavam viagens distantes, claro que a escravidão nesses povos, quando ocorria, era “doméstica”.
Romanos formaram uma força militar poderosa que dominaram grande extensão territorial.
Mas não sei deles cruzarem os oceanos.
O mesmo podemos falar de otomanos e egípcios.
Lembrem-se que boa parte do Egito fica na África.
São africanos escravizando vários outros povos.
Lembremos também que a África não é uma "nação homogênea", é um enorme continente com varias etnias.
(Isso é obvio, porem muitos parecem não levar em consideração em suas narrativas.)
Quero dizer que esse termo "escravidão domestica" é questionável.
Se o Brasil invade o Paraguai escravizando aquela população é uma ação doméstica ou internacional?
No passado não tinha demarcações claras, o território era mantido na base da força e acordos.
As etnias africanas mais "aventureiras" iam avançando por territórios ampliando seus domínios, dá para classificar isso de "doméstico"?
Depende da narrativa...
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