Terapia da Lógica: Manicômio

"A Reforma Psiquiátrica, que começou lá nos anos 70, foi uma luta pela cidadania e pelos direitos humanos.

A partir dela, descobrimos que muitos hospitais psiquiátricos, na verdade, eram depósitos de pessoas.

Muitas delas internadas por motivos totalmente estranhos à boa medicina."

Faz algum tempo descrevi o que chamo de efeito pêndulo.

É quando a humanidade (ou boa parte dela) está indo em uma direção e descobre graves problemas.
Ao invés de investigar o que está ocorrendo para tentar correções de rumo resolvem fazer uma manobra de 180 graus, acabar com tudo que estava sendo feito até o momento, ir na direção oposta.

➥Efeito Pêndulo

Essa situação dos manicômios e só mais um caso recorrente.
Romanticamente um grupo que ganhou muita força decidiu acabar com eles.
É uma proposta tão fora da realidade que obviamente não conseguiram, mas o número de vagas foi bastante reduzido.

“Manicômio é o nome dado ao estabelecimento ou hospital psiquiátrico especializado em tratar de pessoas com problemas mentais.

O manicômio, também conhecido como hospício, alberga pessoas com diferentes tipos de transtornos mentais, por norma aquelas que apresentam patologias mais severas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que os países desenvolvidos encerrem os hospitais psiquiátricos, desenvolvam residências alternativas, serviços comunitários e programas de cuidados individualizados na comunidade para os doentes mentais em estado grave.”

Significados

Famílias que precisam muito que o paciente seja internado não conseguem vagas e ainda são vistas com maus olhos só por pretenderem isso.

😡"Pessoas frias, egoístas, gananciosas, ou ... ignorantes que não entendem a doença e precisam ser forçadas a isso!"

A realidade é que alguns nascem com graves problemas mentais ou os adquire no decorrer da vida.
O comportamento do indivíduo se torna um fardo insuportável para família.

Lamentavelmente temos um doente e deixamos mais um, dois ou três adoecerem pelo convívio.

Os familiares mais próximos ficam debilitados fisicamente, psicologicamente , financeiramente.

Por volta de 1970 foram identificados graves problemas nos sanatórios, maus tratos, condições indignas, muitos viraram depósito de gente.

Isso é fato, não tem como negar.

Porque não corrigir as falhas!?

Você tem uma unha encravada, corta o dedo!?

Tem um dedo gangrenado, corta o pé!?
Tem o pé gangrenado, corta a perna!?

Quero dizer que ás vezes os cortes (mudanças) são grandes, mas é precioso tenta-los antes de desistir do paciente.

Se não tem jeito, a infecção é generalizada, aplicar cuidados paliativos sem adiar além do bom senso o inevitável.

O numero de pessoas com graves problemas mentais é tão grande que não consigo vislumbrar nossa sociedade sem manicômios.

Nas pesquisas neurológicas que tenho conhecimento não sei de nada tão revolucionário, promissor, que elimine a necessidade de internações, algumas sem prazo de alta médica.

Que os especialista se reúnam, fiquem abertos a sugestões da sociedade e criem protocolos de atendimentos nos manicômios.

De posse das diretrizes é organizar fiscalização eficiente como em qualquer outro empreendimento.

Quantos manicômios teremos?

Quantos forem necessários.

De acordo com a demanda e processos lógicos, não por extremismos ideológicos.

Com o avanço da Internet é bem mais fácil o familiar acompanhar o que esta acontecendo.

Os dispositivos atuais proporcionam som e imagem com qualidades excelentes.

Podemos criar protocolos de comunicação de acordo com a capacidade do paciente.

É mais fácil o familiar trocar mensagens de WhatsApp que deixar a própria vida de lado para viver quase que integralmente para o paciente.

O que falar dos viciados?

O individuo esta claramente fora de controle, prejudicando pessoas até fora do seu núcleo familiar e devemos só dar carinho, atenção, ser tolerantes...

Não podemos nem pensar em INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA!?

Pra mim se o sujeito esta violento ou cometendo crimes, a primeira diretriz é imobilização e encarceramento.

Se vai pagar multa, ser detido em presidio ou manicômio, depois a gente vê.