😒“Por que ateus se organizariam em um partido ou entidade (como a bancada evangélica) se
o ateísmo é apenas ausência de crenças!?"
[Comentarista ateu]
[Comentarista ateu]
A política serve
entre outras coisas para desenvolver leis.
Se ateus não veem
importância em participar da política para defender seus interesses ... nem sei
o que dizer.
Religiosos
entendem essa importância e não abrem mão.
“O preço a pagar pela tua
não participação na política é seres governado por quem é inferior.”
(Platão)
Não concordo
integralmente com esse pensamento de Platão, mas reflete bem a importância de
defendermos nossos interesses.
Não diria que
necessariamente alguém "inferior" a mim será eleito.
Pode acontecer de
chegar ao poder alguém contrário as ideias que defendo.
Porém se os
concorrentes ao cargo pensam mais ou menos como eu ... não vejo tanta
necessidade de ser ativo politicamente.
Vejam um exemplo.
Raramente
participo da reunião de condomínio, que eu me lembre fui apenas em 3.
Não observo que
as pessoas eleitas são “inferiores”.
Sei das
dificuldades de atender os interesse de tanta gente e acho que os síndicos que
ocuparam o cargo fizeram um bom trabalho.
A equipe atual é
boa, o sindico tem uma paciência que eu não teria, nesse sentido, o considero
“superior” a mim.
Nunca me
interessei em concorrer para sindico.
O que me faria me
interessar mais pela política do condomínio?
Se eu notasse
desleixo na administração, desconfiasse de desvio de verbas ou regras sem
sentido fossem adotadas.
Se eu fosse
popular de certo tentaria carreira política, não porque aprecie esse meio, mas
porque não aprovo como o Brasil vem sendo administrado por décadas.
Como não tenho
votos fico escrevendo textos defendendo a Centro Direita.
No caso dos
ateus, se eles tem tantas reservas sobre os procedimento dos religiosos ...
ocupar cargos políticos seria a melhor forma de defenderem seus interesses.
A não ser que
apenas gostem de reclamar e reconhecem que não fariam melhor.
Vamos a uma questão objetiva.
Igrejas devem pagar impostos?
Não sou ateu, mas
defendo que sim.
Não tem nada a
ver com crença ou descrença.
Tem a ver com
minha percepção de realidade.
Visivelmente
muitas igrejas são bastante rentáveis e deveriam pagar impostos igual qualquer outra pessoa física ou jurídica que tenha renda.
Acontece que o
atual Presidente é muito ligado à grupos religiosos o que torna difícil que
alguma lei nesse sentido ganhe força durante esse mandato.
Se fosse só o Presidente
nem seria tão difícil, mas boa parte do Congresso foi eleita por evangélicos.
Evidente que os
católicos não defendem o pagamento de impostos sobre as "ofertas".
Isenção “ideológica”
plena não existe, cada um carrega suas crenças ou descrenças para onde for, ser
eleito para alguma coisa não muda magicamente isso.
Claro que no decorrer da vida podemos mudar nossas opiniões.
Bolsonaro era
defensor ferrenho da estatização generalizada e se elegeu com propostas de
privatizações.
Quanto a
religião:
“Acredito em Deus, essa
é a minha religião.
Sou um católico que,
por 10 anos, frequentou a Igreja Batista.”
(Jair
Bolsonaro)
Essa
opinião/posicionamento não noto que tenha mudado.
Esperar que o “PSL” proponha medidas contra a “igreja” (mesmo que sejam
justas) é tão otimista quanto esperar que o PT fizesse medidas contra o MST.
Tudo bem, serão governados por quem pensa bem diferente
deles.
O que não
significa necessariamente que a "bancada cristã" seja composta de “inferiores”.
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