É urgente desenvolver ranqueamento de políticos e destacar os
mais eficientes.
“O
modo mais adequado de medir o desempenho de um parlamentar em favor de um
Brasil mais moderno e competitivo é aferir a qualidade de seu ativismo, em
palavras e votos, em relação a questões vitais em tramitação na Câmara e no
Senado.”
Sou funcionário público
e posso garantir a vocês que a maioria trabalha bastante.
Folgados há em
todo lugar nem a iniciativa privada está livre deles.
No setor público
os folgados são mais danosos pela dificuldade de demiti-los.
Inclusive como
somos muito tolerantes com o mau funcionário no setor público o servidor que
trabalha direito acaba trabalhando mais ainda, pois tem que fazer a parte dele
e a do folgado.
O raciocínio é
fácil.
Você está na fila
de um guichê da Prefeitura injuriado com a demora e com o servidor que está te
atendendo.
Enquanto isso o
servidor folgado meteu um atestado de 30 dias ou está passeando por aí.
Quando você defender
a estabilidade no serviço público a ferro e fogo...PENSE NISSO.
Com políticos em
geral acontece o mesmo.
Passamos tanto
tempo dando espaço na mídia para os políticos problemas que os bons políticos
ficam esquecidos, tão esquecidos que muitas vezes nem são reeleitos.
É urgente
desenvolver ranqueamento de políticos e destacar os mais eficientes.
Como políticos
defendem ideologias, um único tipo de análise não é interessante.
Um político
evangélico pode ser um grande atraso para uns e uma benção de Deus para outros.
Um político
comunista pode ser um atraso para mim e alguém essencial para outros.
O ranqueamento
deve ser sobre os argumentos que usa para defender suas posições e se essas
posições tem trazido bons resultados.
Ter ficha limpa é
imprescindível, estar presente nas principiais discussões e deixar a opinião
registrada é essencial (mesmo que mude de opinião depois).
Tem quem quer
medir a eficiência de um deputado pela quantidade de projetos de lei que ele
propõe.
Quanto mais projeto de lei melhor é o político?
Para desenvolver
projetos de lei basta ser criativo.
O Tiririca e seus
assessores desenvolveram um projeto de lei onde o artista de circo fica dispensado
de apresentar comprovante de residência.
Não vou discutir
o mérito do projeto, já me senti inúmeras vezes um “palhaço” [feito de bobo], mas
nunca fui artista de circo.
No entanto
acredito que todos concordam que NÃO é um projeto relevante para a economia do
país.
O deputado pode
enviar um projeto criando o dia do cão guia.
Quem não admira
um cão guia?
O senador pode
enviar um projeto proibindo o uso da palavra transexual que seria substituída
por transmulher ou transhomem; argumentando que a palavra transexual é muito
pejorativa e “discriminatória.”
Na Inglaterra uma
mulher homossexual pediu indenização por ter sido chamada de lésbica, ela não
gosta dessa palavra...ainda bem que a justiça inglesa reconhece a existência
dessa palavra e não a vê como uma ofensa.
Se uma mulher assume que é lésbica porque se
ofenderia em ser chamada assim!?
Se eu escrever
aqui a Bissexual Daniela Mercury em que estarei a ofendendo?
De qualquer forma
vejam que a “quantidade” de projetos de lei não quer dizer muita coisa.
A “qualidade” do
projeto de lei é mais relevante.
O político que
proponha um projeto inteligente, importante para sociedade, contaria muitos
pontos em um ranqueamento.
Eu
particularmente não me importo que o político não tenha nenhum projeto de Lei.
Veja o caso do
projeto que muda o nome de outro aeroporto, muito debate por um projeto que não
deveria nem existir.
“O nome do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, pode mudar.
O Senado aprovou projeto que altera o nome do aeroporto para
"Aeroporto de Congonhas - Deputado Freitas Nobre".
A princípio sou
contra por nome de pessoas em obras públicas ou particulares.
Gosto mais da
criatividade linguística.
Mineirão,
Maracanã, Congonhas, Viracopos, Galeão, Cumbica, Vale do Anhangabaú, Largo do Rosário,
Lagoa do Taquaral, Estação da Luz ...
Cidadãos que por
algum motivo se destacaram (políticos ou não) poderiam ficar como nome de ruas “novas”,
nada de mudar um nome de rua que já está no mapa da cidade.
Ao analisar um político
prefiro observar como se comportou durante um debate importante como da
privatização dos portos, por exemplo.
Eu humildemente
faço o que posso, sempre que vejo um projeto de lei bom corro a defender.
No Congresso há
políticos muito bons infelizmente só nos interessamos e destacamos os ruins e
medíocres.
Não estou
propondo pararmos de ridicularizar ou criticar os maus políticos, claro que
não.
Apenas acredito
que será mais EFICIENTE destacarmos os bons para que eles sirvam de modelo.
Minha querida
MERITOCRACIA.
[Tenho uma lenda
interessante para contar, fica para o próximo texto...]
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