quarta-feira, 12 de junho de 2013

Político Bom

  É urgente desenvolver ranqueamento de políticos e destacar os mais eficientes. 


 “O modo mais adequado de medir o desempenho de um parlamentar em favor de um Brasil mais moderno e competitivo é aferir a qualidade de seu ativismo, em palavras e votos, em relação a questões vitais em tramitação na Câmara e no Senado.”

  Sou funcionário público e posso garantir a vocês que a maioria trabalha bastante.
  Folgados há em todo lugar nem a iniciativa privada está livre deles.
  No setor público os folgados são mais danosos pela dificuldade de demiti-los.
  Inclusive como somos muito tolerantes com o mau funcionário no setor público o servidor que trabalha direito acaba trabalhando mais ainda, pois tem que fazer a parte dele e a do folgado.
  O raciocínio é fácil.
  Você está na fila de um guichê da Prefeitura injuriado com a demora e com o servidor que está te atendendo.
  Enquanto isso o servidor folgado meteu um atestado de 30 dias ou está passeando por aí.
  Quando você defender a estabilidade no serviço público a ferro e fogo...PENSE NISSO.

  Com políticos em geral acontece o mesmo.

  Passamos tanto tempo dando espaço na mídia para os políticos problemas que os bons políticos ficam esquecidos, tão esquecidos que muitas vezes nem são reeleitos.
  É urgente desenvolver ranqueamento de políticos e destacar os mais eficientes.
  Como políticos defendem ideologias, um único tipo de análise não é interessante.
  Um político evangélico pode ser um grande atraso para uns e uma benção de Deus para outros.
  Um político comunista pode ser um atraso para mim e alguém essencial para outros.

  O ranqueamento deve ser sobre os argumentos que usa para defender suas posições e se essas posições tem trazido bons resultados.
  Ter ficha limpa é imprescindível, estar presente nas principiais discussões e deixar a opinião registrada é essencial (mesmo que mude de opinião depois).

  Tem quem quer medir a eficiência de um deputado pela quantidade de projetos de lei que ele propõe.

  Quanto mais projeto de lei melhor é o político?

  Para desenvolver projetos de lei basta ser criativo.

  O Tiririca e seus assessores desenvolveram um projeto de lei onde o artista de circo fica dispensado de apresentar comprovante de residência.
  Não vou discutir o mérito do projeto, já me senti inúmeras vezes um “palhaço” [feito de bobo], mas nunca fui artista de circo.
  No entanto acredito que todos concordam que NÃO é um projeto relevante para a economia do país.

  O deputado pode enviar um projeto criando o dia do cão guia.
  Quem não admira um cão guia?

   O senador pode enviar um projeto proibindo o uso da palavra transexual que seria substituída por transmulher ou transhomem; argumentando que a palavra transexual é muito pejorativa e “discriminatória.”
  Na Inglaterra uma mulher homossexual pediu indenização por ter sido chamada de lésbica, ela não gosta dessa palavra...ainda bem que a justiça inglesa reconhece a existência dessa palavra e não a vê como uma ofensa.
  Se uma mulher assume que é lésbica porque se ofenderia em ser chamada assim!?
  Se eu escrever aqui a Bissexual Daniela Mercury em que estarei a ofendendo?

  De qualquer forma vejam que a “quantidade” de projetos de lei não quer dizer muita coisa.

  A “qualidade” do projeto de lei é mais relevante.
  O político que proponha um projeto inteligente, importante para sociedade, contaria muitos pontos em um ranqueamento.
  Eu particularmente não me importo que o político não tenha nenhum projeto de Lei.
  Veja o caso do projeto que muda o nome de outro aeroporto, muito debate por um projeto que não deveria nem existir.

  “O nome do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, pode mudar.
  O Senado aprovou projeto que altera o nome do aeroporto para "Aeroporto de Congonhas - Deputado Freitas Nobre".

  A princípio sou contra por nome de pessoas em obras públicas ou particulares.
  Gosto mais da criatividade linguística.
  Mineirão, Maracanã, Congonhas, Viracopos, Galeão, Cumbica, Vale do Anhangabaú, Largo do Rosário, Lagoa do Taquaral, Estação da Luz ...  

  Cidadãos que por algum motivo se destacaram (políticos ou não) poderiam ficar como nome de ruas “novas”, nada de mudar um nome de rua que já está no mapa da cidade.


  Ao analisar um político prefiro observar como se comportou durante um debate importante como da privatização dos portos, por exemplo.

  Eu humildemente faço o que posso, sempre que vejo um projeto de lei bom corro a defender.

   No Congresso há políticos muito bons infelizmente só nos interessamos e destacamos os ruins e medíocres.
  Não estou propondo pararmos de ridicularizar ou criticar os maus políticos, claro que não.
  Apenas acredito que será mais EFICIENTE destacarmos os bons para que eles sirvam de modelo.
  Minha querida MERITOCRACIA.


  [Tenho uma lenda interessante para contar, fica para o próximo texto...]

  



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