[Winston Churchill]
Últimas palavras antes de entrar em coma e morrer nove
dias depois.
“Não aguenta mais a rotina
da escola, trabalho ou família?
Agarre esta oportunidade,
sentir TÉDIO tem seu lado bom...
Quando fui
Presbiteriano ouvi alguns sermões interessantes, em um deles o orador perguntou
a audiência:
O que mais traz fiéis para igreja/religião?
As pessoas
disseram de tudo, do poder da oração, passando pela evangelização, mas a
conclusão geral foi que a conversão é um chamado irresistível de Deus.
A doutrina Presbiteriana
é Calvinista e como sabem Calvino defendia o predestinação.
Na onisciência de
Deus ele já sabe quem será salvo ou se perderá, já está determinado.
Meio que
contrariando a doutrina, ou melhor dizendo, usando uma licença
poética/discursiva.
Para surpresa de
todos o orador disse que o que mais faz as pessoas se aproximarem da igreja é o
MEDO DA MORTE.
Ele se explicou
melhor e disse que não estava falando da salvação, mas das pessoas participarem
de alguma religião.
Ele fez até
aquela piada recorrente onde ateu só é ateu enquanto está forte e saudável,
basta algum problema mais grave para ele gritar glória a Deus!
Nas minhas observações,
nos povos mais civilizados, o grupo de humanos “sem religião” é o que tem
tudo para crescer cada vez mais.
As pessoas acreditam
cada vez menos nessas histórias de inferno
eterno e dependendo da situação A VIDA ASSUSTA MAIS QUE A MORTE.
Há algum tempo
atrás vi a interessante história de Jack Kevorkian, um médico americano que
ajudava as pessoas a morrerem.
Não tenho dúvidas
que se esse procedimento fosse legalizado milhões adeririam a ele.
“Kevorkian
admitiu ter ajudado mais de 130 pessoas a se suicidar, mas insistiu em afirmar
que não havia matado ninguém diretamente.”
No
julgamento, Kevorkian dispensou o advogado que o havia defendido nos casos
anteriores e insistiu em se defender pessoalmente.
Quando o juiz decidiu que a viúva e o irmão de
Thomas Youk não podiam depor como testemunhas, Kevorkian ficou sem argumentos
de defesa e foi condenado pelo júri por homicídio simples a 25 anos de prisão,
mas com direito a liberdade condicional a partir de 2007, por causa de sua
idade avançada.
Vejo muitos
religiosos dizendo que venceram o medo da morte tendo Fé em Jesus, no entanto
se apegam hipocritamente a cada restinho de vida.
O cidadão está
ali em uma péssima qualidade de vida, mas não larga o osso.
Admiro muito
esses cidadãos que realmente venceram o medo da morte usando a LÓGICA, chega um
momento que as dores da vida superam em muito o prazer.
De tempos em
tempos gosto de incentivar os Livres Pensadores a pensarem profundamente em sua
própria morte.
O medo da morte
reflete em nossos medos da vida nos prendendo a DOGMAS.
Pense em você
definhando em uma cama dependendo de terceiros para tudo.
Se é o caso de
uma diabete as restrições alimentares são terríveis, o prazer de comer se
perde.
Depois de uma
certa idade, mesmo que você tenha muito dinheiro para intervenções plásticas a
beleza já ficou em algum lugar distante do passado.
Seus pais morrem,
seus filhos crescem, o corpo reclama de tudo e mais um pouco...
Entendo a
dificuldade das pessoas em aceitar esses conceitos.
Aqui e agora estou
forte, com saúde, tenho uma vida satisfatória então a morte me parece algo
terrível que não quero nem pensar.
Mas vejo pessoas
sofrendo muito em uma qualidade de vida que só tende a piorar e sei que meu dia
nessa situação chegará.
Não tenho grandes
problemas de saúde, de vez em quando pego aquelas gripes fortes.
Vou falar para
vocês, é suportável porque sei que é passageiro, em uma semana estarei com
minha saúde de volta.
Se a gripe fosse
fazer parte da minha vida sem esperança de cura seria muito fácil para eu
solicitar a ajuda de um Dr. Morte.
Entretanto o
irmão da Presbiteriana estava certo, nada nos aproxima mais das religiões que o
medo da morte, ao perder o medo da morte fazer parte de uma igreja perde muito
do sentido.
Podemos
frequentar uma religião para fazer parte de um grupo, mas o medo da morte não é
mais o que nos move.
“Quem
se declara como sem religião é, sobretudo, jovem, com idade média de 26 anos.
Eles NÃO rejeitam valores religiosos, mas sim a institucionalidade
ou até mesmo a mediação de sacerdotes ou de uma igreja.”
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