“O incêndio na
boate Kiss foi uma tragédia que matou 242 pessoas e feriu 680 outras numa
discoteca da cidade de Santa Maria, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
O incêndio ocorreu na
madrugada do dia 27 de janeiro de 2013”
“Durante quase dez anos, trabalhei com eventos e casas noturnas.
Não
conheço a burocracia em Santa Maria, mas conheço muito bem a de São Paulo, e
garanto: é impossível uma pessoa entrar na prefeitura e conseguir um alvará sem
usar os serviços de um batalhão de advogados, técnicos, engenheiros e
despachantes.
E, mesmo se usar, a chance de conseguir é
mínima.”
A falta de lógica
nos cerca por todos os lados.
Porque as
Prefeituras não mantém equipes técnicas apenas para concessão e renovação de
alvarás!
Em cidades grandes elas teriam muito trabalho
o ano inteiro, em cidades pequenas poderiam fazer parte de algum outro órgão
fiscalizador ou ter uma equipe regional.
Outra
imbecilidade é querer responsabilizar criminalmente o técnico que vistoriou o
estabelecimento a não ser que seja comprovado que agiu de má fé ou preguiça.
Acidentes acontecem, por
isso chamamos de acidentes.
Em Santa Maria um
idiota usou um sinalizador externo em um lugar interno, não dá para o técnico
prever todo tipo de idiota que vai usar um equipamento.
“Ao que se sabe”
mesmo isso não teria grandes consequências se o material isolante não emitisse
gás cianeto.
Quero dizer que
mesmo que o alvará fosse devidamente emitido e fiscalizado, essa é uma tragédia
daquelas que parecem coisa do “destino”.
Nesse caso a
grande negligencia foi a do cara que usou o sinalizador indevido.
Na minha opinião
é o que deveria ser gravemente punido ... sem ódio, sem rancor.
É evidente que o
cidadão não tinha a intenção de matar ou ferir ninguém, mas o fato é que sua irresponsabilidade
matou dezenas de pessoas
A tragédia de
Santa Maria, em países sérios, seria um “case para estudos”.
☠ A
tal manta acústica seria banida do mercado ou passaria por alterações técnicas.
☠ O
comércio de sinalizadores seria melhor regulamentado.
Aqui ao invés de
consertarmos essa situação dos alvarás e usarmos a tragédia para desenvolvermos
normas técnicas preferimos uma “caçada as bruxas” e rezar para que outra
tragédia igual não volte a acontecer...
Vejam bem que a
situação dos alvarás não é uma coisa restrita a Santa Maria é a nível nacional.
Coloque uma coisa
em sua mente, o que aconteceu ali poderia ter acontecido em qualquer lugar.
Entendo que para
amigos e familiares o foco deve ser no fato, no acontecimento, mas para nós
enquanto sociedade o foco deveria ser na SITUAÇÃO.
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