O casamento para você é:
[Questões Revista Veja]
a)
Ultrapassado?
Um bom método para filosofar sobre questões
como essa é tentar buscar sua necessidade essencial.
PORQUE CASAMOS?
Não espero que
todos concordem, mas para eu o essencial no casamento é constituir família, ter filhos.
O dia que ter
filhos não for mais necessário então o casamento poderá ficar ultrapassado.
Em que situação
isso poderia ocorrer?
Uma situação que
vivêssemos eternamente e não pudéssemos ou não precisássemos ter filhos.
Biologicamente é
uma situação surreal, mas caso haja uma ☛ “vida espiritual” pode ser que seja nesses moldes.
Aqui na Terra o
casamento não tem como ficar ultrapassado.
“TEM CASAMENTO NO CÉU?
Os
saduceus, que não acreditam em ressurreição, aproximaram-se de Jesus e
perguntaram:
👳 Mestre,
Moisés nos escreveu que, se morresse o irmão de alguém, e deixasse a viúva sem
filhos, o irmão casaria com a mulher e os filhos que nascessem seriam da descendência
do irmão falecido.
Quando ressuscitarem de qual irmão será a esposa?
✝ Quando
ressuscitarem dentre os mortos, não haverá mais casamento, serão como os anjos
que estão nos céus.
[Marcos 12:18-25]”
b) Casar é Desnecessário?
Nascemos muito
frágeis,
É necessários
outros humanos cuidarem de nós, precisamos de muita proteção no mínimo até os 4
anos de idade.
Claro que apenas
um pai ou uma mãe podem dar conta do recado, mas a situação mais satisfatória é
ser cuidado por um casal, se puder contar com avós e tios fica melhor
ainda, não podemos esquecer que somos
mamíferos e nos organizamos em bandos.
Aqui na Terra não
consigo imaginar um mundo onde a família seja desnecessária, o modo como nos
organizamos não é só uma tradição é um “imperativo
genético”.
c)
Casar é Inevitável?
Muitas pessoas não casam, logo, casar é
evitável.
Se por algum
acidente você perder um braço o que irá fazer?
Viver sem um braço
oras!
Ter como objetivo não casar NÃO
é algo que eu recomende, mas é óbvio que dá para viver bem sem casar.
Nós temos esse
imperativo genético para termos filhos e a melhor situação para isso é dentro
do casamento.
Se por algum
motivo a esterilidade acontecer é uma outra situação, fica para outro texto.
Observo que as
pessoas ☛ esperam demais do casamento é
isso que o estraga.
Querer que seu
casamento dure até a morte de uma das partes é algo legal mas não deve ser uma
meta perseguida a ferro e fogo.
Atualmente
vivemos muito mais que antes, temos que nos adaptar a essa nova realidade.
No meu entender se o casamento durar até a fase adulta dos
filhos já é algo satisfatório o que vier depois disso é lucro.
O objetivo
(imperativo genético) de constituir família e ter filhos foi alcançado.
Não tenho
intenção de separar da minha esposa, mas se isso acontecer daqui há 4 anos
posso dizer que meu casamento foi muito satisfatório o que vier depois é lucro.
Porque 4 anos?
Minha filha mais
nova terá 14 anos, uma idade que eu já trato as pessoas como adultas.
Essa história de
adolescência não entra muito na minha mente.
Cientificamente
um organismo é considerado adulto quando já tem capacidade de se reproduzir,
coisa que um garoto e uma garota de 14 são perfeitamente capazes.
Ser “adulto mentalmente” é
algo muito subjetivo.
Se um organismo
de 14 anos tem uma mentalidade de 7 anos houve uma falha muito grande na
educação desse indivíduo ou ele é mentalmente retardado.
Não noto retardo
mental nas minhas filhas e não observo grandes falhas na educação dada por mim
e minha esposa.
Cada pessoa tem
uma mente única, cada filha tem uma personalidade, mas lhes asseguro que elas
são perfeitamente consciente do que fazem.
Se minha filha de
10 anos se envolver com um pedófilo ela sabe exatamente o que está acontecendo,
eu e minha esposa não lhe negamos esse CONHECIMENTO.
Se minha filha de
12 anos se envolver com drogas não será por falta de informação, eu e minha
esposa não a proibimos de adquirir conhecimento, não lhe negamos esse “fruto”,
a história de vítima inocente das drogas ou das más companhias ... de certo não
tem razão de ser.
Já não trato
minhas filhas como criancinhas indefesas faz tempo e com 14 anos as
considerarei mulheres BEM CRIADAS.
d) Casamento
é Sagrado?
Falei sobre imperativo
genético de propósito, foi uma preparação para esse item.
Para quem é
religioso tudo é sagrado, tudo vem de Deus/Deuses.
Dizer que o
casamento é sagrado seria uma redundância.
A água é sagrada,
o fogo é sagrado, o trabalho é sagrado, a infância é sagrada...
Com certeza se há
um “Deus bom e justo” ele tem muito gosto que duas pessoas vivam prósperas e
harmoniosamente cuidando de seus filhos.
Se a palavra “sagrado”
se refere ao casamento ser abençoado por algum Deus ... tudo bem.
Se usarmos a
palavra “sagrado” no sentido de indissolúvel...fica muito complicado.
O casamento ficou
péssimo, mas você não coloca um fim a ele porque ofenderia algum Deus!
Acho mais razoável
ter Fé que Deus entende que nossos sentimentos mudam com o decorrer das
situações, afinal ele nos criou, essa não é sua Fé!?
Se você não tem Fé
ainda sobra o imperativo genético de cuidar dos filhos, cuidar da próxima
geração.
[Perpetuação da espécie]
A
paternidade é indissolúvel o casamento não.
Ao casamento
basta que seja eterno enquanto dure, se durar até a criação dos filhos valeu a
pena.
O grande problema
é que você busca sua cara metade, alguém que te “complete.”
Matematicamente
você começa o relacionamento em pedaços!
Você se enxerga
como metade, acredita que precisa de um complemento.
Seja inteiro,
busque uma pessoa inteira, tenha filhos íntegros, INTEIROS.
Conheça a si
mesmo, entenda que você NÃO NASCEU METADE.
Se está procurando alguém que te complete... perdeu a si mesmo ... se encontre, Deus não te fez pela metade.
Amém?
O fim de um
casamento é algo muito triste, não se precipite em casar, reflita bastante
antes.
Não se precipite
em separar, principalmente se tiver filhos.
Essa música é
muito triste, canta o fim de um relacionamento:
“Eu bato o portão sem fazer
alarde
Eu levo a carteira de
identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já
vou tarde.”
ResponderExcluir“O que o pai calou aparece na boca do filho, e muitas vezes descobri que o filho era o segredo revelado do pai.” [Friedrich Nietzsche]
MUITO ACESSADO
(publicado agora há pouco no blog da Selma,como réplica ao texto "enterrando os mortos")
ResponderExcluirEssa noite, sonhei com o Príncipe.
Cores vívidas, sons nítidos da voz anasalada dele.
Ele dizia que eu tinha muito a melhorar.
Eu o sinto como uma eterna ausência doce, que mensura meu destino.
Safo teve uma vinculação com o pai falecido(ficou órfã cedo),quem sabe,o Príncipe é a reedição dessa eterna presença/ausência.
(talvez a princesa idem foi a mãe do sr.Hosaka,muitas vidas atrás)
Hodiernamente ele está bem vivo e com saúde.(oxalá não esteja gordinho também,a última vez em que o vi,foi há cinco anos)
De tudo o que eu sei falar sobre o budismo- e pratico tal religião porque ela promete melhoria pessoal- é o acréscimo de uma certa suavidade às nossas atitudes.
A "ficha vai caindo", nosso ego diminui um pouco,a empatia cresce,e com isso,aparamos as arestas.
A grande experiência comum que todos almejamos conscientemente é sermos úteis aos outros.
Se não podemos fazer isso de uma forma direta,podemos contribuir com nosso exemplo de "suavidade".
Não fugiremos dos nossos deveres nem abandonaremos nossos prazeres,mas seremos teremos mais delicadeza, e ficaremos menos vulneráveis a chateações.
Eu costumava achar que a meditação provoca uma expansão cerebral.
Esse "cérebro expandido" no qual eu acreditava,não é o cérebro,mas sim,o coração.
O coração(o local mental onde estão os sentimentos) também pensa.
Não é tão tolo quanto parece,tem sua lógica específica,quer o bem do seu usuário,e pode aprender a desejar o bem de todos os seres.
Ah,mas acima do mundo, para mim está o Príncipe...
Eu queria como eu queria como eu queria (as repetições são propositais) como eu queria estar fisicamente perto dele agora.
Mais perto ainda do que vcs pensaram.(hohó!)
homenagem aos casamentos.
ResponderExcluir(artigo principal)
ResponderExcluirEu penso do mesmo jeito,e crônicas antigas que escrevi,o exemplificam.
Concordo com o sr., o texto me comoveu.
Todavia,é mais seguro tratar a infância segundo as normas sociais atuais(que estipulou sua duração até os dezessete anos),porque vivemos num mundo confuso em que as criaturas precisam de um tempo maior para se adaptarem.
E até os vinte e cinco anos,todo mundo precisa de sólido amparo moral- ainda que a idade oficial da razão,ocorra aos dezoito.
Se o casamento perdura por esse tempo ou não, aí é outra história na qual é melhor não dar muito palpite.
Pessoalmente,não imagino porque um casal separar-se-ia,depois de comer tantos quilos de sal juntos.
Isso significaria reencarnar em vida,e recomeçar tudo em outro lugar e situação.
Um pesadelo injustificável para os que continuam gostando um do outro,apesar de tudo.
A não ser que realmente,ambas as partes se cansaram da fisionomia mútua...
...o que é comum acontecer.
Mas em famílias cujos deveres foram cumpridos à risca,é difícil haver ressentimentos que permaneçam.
É tudo isso por enquanto então.(kk...)
Que alívio ter encontrado aqueles sites budistas, ...
ninguém imagina o quanto começo a completar minha sensação de estar amparada,também aqui na internet.
Só está faltando mesmo eu me logar em algum deles,para começar a escrever.
Por ora,estou só acompanhando os assuntos.
ResponderExcluir“Em 23 de fevereiro, a movimentada Praça do Terço ferveu de gente que foi ao Baile da Paz, iniciativa da UPP para substituir as agora proibidas noitadas promovidas pelos marginais, embaladas a drogas e funks com letras de apologia ao crime. O morador Edival Carvalho Miranda, 39 anos, participou da organização. Os chefes do tráfico sentiram-se ofendidos com a iniciativa. Dois dias depois, veio o castigo. O corpo de Edival foi encontrado com dois buracos de tiro na cabeça, sinais claros de execução. Sinal também da antiga e devastadora certeza da impunidade, o combustível do crime organizado.” [Leslie Leitão]
NOTÍCIA
teste
ResponderExcluirQue horrível,sr.William.
ResponderExcluirEstamos sujeitos à maldade e mesquinharia, e tais atitudes se tornam visíveis,por causa da impunidade.
Outro dia,o sr.disse que o Niet queria salvar o mundo,mas que não sabia do que ele deveria ser salvo.
Realmente, na época dele não havia necessidade dessa preocupação.
Mas o contigente numérico dos que sofrem muito aumentou de lá para cá.
(falei no contingente numérico,não no proporcional)
Muitas vezes,receio começar a chorar por causa de certos fatos que ouço,ou fico sabendo.
Fico com a história na mente,ela me incomoda todo o tempo,mesmo sem eu perceber.
Mas,já não pergunto mais a ninguém o que fazer.
Imagino que sei...
...imagino que sei...mas essa é uma história só minha,doravante.
melhorando o começo,
ResponderExcluir"estamos sujeitos à maldade e à mesquinharia alheia..."
Como um homem que nunca fez nada errado a ninguém,que possivelmente era um trabalhador comum,pôde morrer por ter ido numa festa?
O casamento não é solução para minha vida.
ResponderExcluirGosto de me fazer ouvido, mas não que esta necessariamente tenha que ser uma obrigação da pessoa que está comigo.
Casar é fácil. Difícil é manter suas convicções após o casamento.
ResponderExcluir“O casamento não é solução para minha vida.”
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A vida é um problema sem solução...
O texto que o sr.escreveu hoje o lembrou do "muito acessado" postado por último,no qual achei uma réplica minha da maior importância,a qual adicionei ao Favoritos.
ResponderExcluirPenso do mesmo jeito que o sr.sobre o casamento,e esse jeito de pensar é antiquado,ou nunca esteve na moda.
Os costumes passaram por uma transformação incompreensível.
Acho que apesar de tudo,os parceiros de antigamente pensavam na constituição da família como um ideal a ser seguido.
Hoje em dia, namorado e namorada,marido e esposa,focam-se demais na relação que vivem.
Procuram um ideal que não existe.
Minha irmã Verônica(a Dhórikkha que foi amigona da Safo de Lesbos...hahaha!) anos atrás,me "abriu os olhos para os hábitos das pessoas".
Contou que -segundo seu ponto de vista,ninguém casa para ter filhos.
Que a família é vista como consequência da relação.
Não entendi,pois para mim ver um homem como um homem,eu preciso simultânea e imperceptivelmente,pensar em que tipo de pai ele seria,e até se -eugenicamente,eu queria uma personalidade como a dele transferida para um filho.
Minha sobrinha Grazi,por ex,poderia ter sido minha filha com o Príncipe.
Por muitos anos,pensava tanto nele,que imaginava a prole que eu poderia ter com o mesmo,e a pupila eu sempre eu imaginava,era semelhante à minha sobrinha.
Claro que se mesmo durante o namoro,eu soubesse que ele era estéril, eu continuaria interessada nele,mas seria imprescindível que ao menos nos primeiros dias,eu pensasse no meu futuro "partido" desse modo.
Uma vez, discorri calmamente esse tema com alguém(sem entrar em detalhes,é claro)
Fui chamada de nazista.(fiuuuu...)
Hoje em dia já posso acreditar que muitos pensam como nós,mas tem medo de se expressarem.
Por muito tempo,me senti um "elefante branco" por causa de certas opiniões.
Alguns são focados demais em seus amores,ou no extremo oposto,querem casar por casar,sem se importarem com as consequências sobre os mais fortes,ou sobre os mais fracos.
Tem estado na moda mulheres inseguras assumirem logo a responsabilidade de educar.(por se matronizarem antes de haverem amadurecido)
Mas,como alguém que casou com o primeiro esquisito que apareceu(e que foi preso,depois), tem alguma educação para dar?
Certas histórias,ninguém entende mesmo,e não adianta perguntar para quem poderia contar uma versão melhor.
ResponderExcluir"Contou que -segundo seu ponto de vista,ninguém casa para ter filhos.
Que a família é vista como consequência da relação."
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É, essas pessoas casam para viver um conto de fadas e viverem felizes para sempre.
Como eu disse, esperam demais do casamento...
tréplica,
ResponderExcluirevidente que ao escolhermos nossos namoros, escolhamos os mais bonitos(na nossa opinião),os mais afins,os mais compatíveis,etc.
Mas, uma vez que sabemos que já começou a dar certo,aí, já é hora de pensar "na empresa a ser aberta".(a da família)
Por isso eu não acho que o encontro da alma gêmea(um amor muito perfeito) é para toda gente.
Se amores comuns nos destinam a montar um lar,amores "grandiosos" destinam os pares a salvar o mundo.
Ou poderiam se destruir mutuamente,ou em nome um do outro.
(essa prosa foi tema de um dos meus primeiros textos para esse blog)
descobri que eu já conhecia o sr.IEU no gd do terra.
ResponderExcluirFoi um postante esporádico,o qual de cada vez,mudava o apelido.
Não lembro qual foi o último que ele usou.
céu azul
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