"Quando pagar o bem com o bem, então o povo será encorajado a praticar o bem.
Quando pagar o mal com o mal, então o povo ficará prevenido de fazer o mal."
(Confúcio)
Faz pouco tempo escrevi um texto sobre o enlouquecimento da virtude "tolerância" e todo mal que ela tem produzido em nossa sociedade, este é só mais um triste caso a ser observado.
Por um garoto ser muito desobediente e atormentar outros alunos, a diretora de uma escola aqui em Campinas decidiu não permitir que ele participasse de um passeio.
A TV local se solidarizou com a mãe da criança que reclamava da "tremenda injustiça".
Daí vem aquelas entrevistas rápidas com populares e "especialistas", todos condenando a atitude da diretora.
O link para reportagem não funciona mais.
O garoto fica um "santinho" ao lado da mãe de forma a nos induzir a considera-lo um "pobre aluno injustiçado", quem sabe "perseguido".
Como só tive acesso a um lado da história, vou falar um pouco da minha experiência de vida escolar.
Há crianças muito indisciplinadas mesmo.
Será que se conversássemos com outros alunos eles atestariam que o garoto em questão é o "santo" que aparece nas imagens televisivas?
Não sei qual passeio foi realizado, mas para quem tem contato com crianças sabe que uma desobediente dá um trabalho danado em qualquer ambiente.
A gente que é pai ainda pode dar um beliscão meio escondido, ameaçar tirar a Internet, falar que a criança irá ficar de castigo em casa, mas e o professor?
O professor não pode fazer absolutamente nada, nem ponto negativo na nota adianta porque nossas crianças dificilmente são reprovadas, a tal da progressão continuada.
Reclamar para os pais?
Humm ... houve um tempo que nossa "cultura" acreditava que era função dos pais (família) educar a criança, dar-lhe bons modos.
Mais ou menos a partir de 1960 a ideologia que foi se estabelecendo é que "educação" é "obrigação" do Estado.
Ou seja, se a criança é indisciplinada a culpa a principio é do "professor", a "escola" não esta sabendo educa-la direito.
Muitos pais se eximem de qualquer responsabilidade pelo comportamento do filho.
É o professor que não esta sabendo "se adaptar" a criança...
Educação ainda vem de berço? - Link
Nesse caso da exclusão da criança do passeio, minha "tendência" é ficar do lado da diretora.
Evidente que se fosse minha filha eu iria buscar mais detalhes.
E acreditem, se minha filha realmente estivesse se comportando mal ela sofreria restrições também em casa.
Convenhamos, para diretora chegar a esse ponto é porque a criança aprontou muito.
Ou a diretora é alguma "psicopata", deve ter registro de outras ações indevidas, nesse caso é melhor afasta-la para proteger outras crianças da sua insanidade.
Pagar o bem com bem e o mal com a justiça.
Porque nós enquanto sociedade somos tão tolerantes com crianças que desde cedo apresentam péssimo comportamento!?
Transformamos nossos professores reféns de alguns alunos.
Desde cedo a criança percebe que pode ser bastante indisciplinada que não sofrerá nenhuma punição nem será privada de nenhum beneficio como os passeios escolares por exemplo.
Aquela criança mais pacifica observa que seu amigo apronta as piores travessuras e até fica famoso aparecendo na TV como um coitadinho, começa a perceber que ser bom é ser otário.
Não é o tipo de mensagem que gostaria de passar para minhas filhas.
Sempre falo para elas serem boas não bobas.
Sempre falo para elas serem boas não bobas.
Lembrei agora que o Geny Rodrigues, a escola onde estudei, recebeu convites limitados para o Circo Thiany que visitava Campinas.
Não dava nem para levar 10% dos alunos, então foi decidido pela diretoria e professores que os 4 melhores alunos de cada classe receberiam esse prêmio os demais ficariam em um dia de festa na escola com distribuição de sorvetes e cachorro quentes.
Bons tempos aquele em que se podia fazer essa "discriminação positiva" premiando os melhores.
Foi um passeio inesquecível pra mim...
Resumo IA: Professores Reféns
(1 de outubro de 2011)
Comentário sobre a educação e a tolerância, especificamente sobre um caso em que uma diretora de escola excluiu um garoto de um passeio por causa de seu comportamento desobediente.
A diretora estava correta, afinal, a tolerância excessiva em relação aos maus comportamentos de crianças pode criar uma sociedade onde a desobediência é recompensada e a virtude é vista como fraqueza.
Comentarista: "O equilíbrio é fundamental para qualquer coisa.
Antigamente os professores abusavam de sua autoridade.
Hoje é o inverso pois muitos pais são os primeiros a tirar a pouca autoridade dos professores."
William: Devemos buscar o equilíbrio.
Se os pais são informados do comportamento indevido da criança e não apresentam nenhum plano de ação.
Devemos admitir posicionamentos mais duros por parte da direção escolar.
Podemos começar premiando os melhores, reforçando atitudes “positivas” como boas notas e disciplina.
Mas punir as atitudes “negativas”, principalmente agressões físicas e verbais, deve ser considerado.
Crianças muito problemáticas devem ser enviadas para escolas de regimes mais rígidos.
Antigamente tinha os “internatos”.
Só essa ameaça já colocava muitos na linha.
Por favor, sei das histórias terríveis que aconteceram nesse tipo de escola.
Evidente que passariam por uma atualização dos procedimentos e maior fiscalização contra abusos.
Sei de escolas tipo “militares” com bons resultados.
Hoje é o inverso pois muitos pais são os primeiros a tirar a pouca autoridade dos professores."
William: Devemos buscar o equilíbrio.
Se os pais são informados do comportamento indevido da criança e não apresentam nenhum plano de ação.
Devemos admitir posicionamentos mais duros por parte da direção escolar.
Podemos começar premiando os melhores, reforçando atitudes “positivas” como boas notas e disciplina.
Mas punir as atitudes “negativas”, principalmente agressões físicas e verbais, deve ser considerado.
Crianças muito problemáticas devem ser enviadas para escolas de regimes mais rígidos.
Antigamente tinha os “internatos”.
Só essa ameaça já colocava muitos na linha.
Por favor, sei das histórias terríveis que aconteceram nesse tipo de escola.
Evidente que passariam por uma atualização dos procedimentos e maior fiscalização contra abusos.
Sei de escolas tipo “militares” com bons resultados.
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Olá "de novo",sr.William.
ResponderExcluirFiz(agora) uma tréplica ao senhor,no texto "Novo Olhar".
Ontem,vi a resposta,mas não pude fazer comentários.
Concordo com esse texto de hoje.
Não somos tão novos,mas convivemos,quando crianças, com "valentões"-e sabemos o que isso significa.
Nossos pais então- diziam que se "apanhássemos na rua",levaríamos outra sova,em casa.
Certa vez,eu- baixinha, me defendi de uma menina grandona,e ela não me perseguiu mais.
Anos depois, perdi a paciência com um garoto invasivo e implicante-e disse a ele "umas verdades".
Esse adolescente continuou procurando briga com outros colegas,mas não mais comigo.
Pelo que ouço falar sobre o descontrole de algumas crianças,hoje em dia,suponho que a diretora mencionada pelo senhor, não foi arbitrária.
Inclusive,esse menino corre o risco de apanhar da turma-e ela o protegeu desse risco.
Pior que (eu sei) não adianta alertar a certos pais e mães.
Nem com o intuito de recomendar-lhes levar a criança ao médico.
Sei dessas histórias,e ...
... nunca vou me arrepender da série Turbilhão escrita no gd do Terra.
Eu me ocupei com a mesma,numa boa hora, e os que acompanharam(se houve mais que uns dois leitores), aprenderam a prestar uma atenção mais "humana" aos conhecidos.
(ao menos,valeu minha intenção)
Filhos não são pimpolhos,nem pets de estimação,mas são "outras pessoas"- com suas mentes,suas reações,seus organismos- e se não são "extensões elétricas" dos progenitores,tem que ser orientados ,tratados,e educados como entes individuais em seus contextos.
Sempre houveram(isso é mais velho do que percebemos) alguns para os quais os filhos são apenas o "espelho".
Esses -dificilmente tem uma educação a dar(e quando tem,se tornam opressores).
Jamais acreditam em algo ruim-ou bom- que ouvem sobre os jovens que um dia-eles(os pais) trouxeram "à vida",e portanto, não fazem nada a respeito.
Me preocupa saber que uma população de pessoas descontroladas,se encontra em crescimento numérico.
O que será o bastante para por em risco nossas comunidades,posteriormente.
Contudo,será bom tentar um otimismo,porque mesmo a Alemanha sobreviveu aos nazistas- fabricados ali na Alemanha mesmo.
A existência provisória deles, indicou que elementos assim,também formam grupos,tem seus "mitos" e "cultura" e fazem história-ainda que o resultado seja uma calamidade.
A muitas pessoas adultas,talvez fôsse ótimo estudar o passado.
Um bom dia,sr.William.
Por enquanto,estou na web.
Não- não vou brigar com as operadoras,tal e qual os chatos em número crescente,no mundo,fariam.
Amanhã,voltarei à loja matriz da TIM- para revalidar a reclamação feita na semana anterior.(veja minha tréplica ao texto "Novo Olhar")
Até breve.
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“Nossos pais então- diziam que se "apanhássemos na rua", levaríamos outra sova, em casa. Certa vez, eu- baixinha....”
ResponderExcluir**************************************************
Eu entendo, mas observo que nem todos valentões recuam pelo simples fato de serem enfrentados por suas vitimas, a maioria fica ainda mais irritado e o tormento passa a ser maior.
Pessoas morrem em assaltos porque acreditam que ao se imporem o marginal irá ficar intimidado ele fica é irritado e se lhe der apenas uma coronhada se dê por satisfeito.
Na minha infância já vi crianças muito grandes apanharem e não fazerem absolutamente nada porque são pacificas por NATUREZA.
Outras até tinham coragem de se rebelar contra a agressão, mas o oponente valentão era tão mais forte que não seria coragem, seria burrice, melhor sair correndo, evitar o confronto.
A grande utilidade da Filosofia para a vida em sociedade é esta sua abrangências analisando as SITUAÇÕES.
Se for possível consertar a “engrenagem” tudo bem, não devemos desistir de tentar, mas sacrificar toda a malha social...é BURRICE!
Preservar e proteger os cidadão de natureza pacifica deve ser a prioridade para quem gosta da paz...u gosto! Não escolhemos o que sentir.