quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Olhar nos Olhos


                                                     

  "Não gosto de olhar nos olhos das pessoas, de vazio existencial já basta o meu... "
    (William Robson)

 

  Olhar nos olhos de uma pessoa é como  mergulhar em um Universo paralelo.
  Uma vida até certo ponto semelhante a minha, mas com outros personagens, outros nomes, outras atitudes.

  Estar próximo de outra pessoa é estar perto de outro mundo de sonhos, frustrações, sucessos, duvidas, esperanças, crenças... e de um enorme "vazio".


  Enquanto escrevia esse texto em uma folha, uma moça muito simpática me presenteou um livro.
  (Eu estava em um posto que chamamos de HC1, basicamente controla a entrada e saída de veículos.)

  "Ainda existe esperança", autor Enrique Chaij. 

  O livro fala da solução para todos os problemas da vida e tudo se resume em amar Jesus, a principal fonte de esperança.

  Uma das promessas é que seguindo Jesus seu vazio espiritual terá fim.

  Não conheço o Enrique nunca olhei em seus olhos, mas todos os olhares que já vi enxerguei  o vazio ... o que estatisticamente me faz duvidar da possibilidade de uma crença ou ideologia nos tornar seres plenos.

  Muitos dirão que o vazio esta em mim, este é um fato que não tenho como negar.

  Porem, filosoficamente penso que não ter vazio é não sentir falta de nada, estar plenamente satisfeito com tudo que tem em todos os momentos e não desejar absolutamente mais nada, é alguém que encontrou a FELICIDADE.
  De certo essa pessoa não sou eu.

  Posso estar transferindo um sentimento que é só meu para todas as pessoas? 
  É uma possibilidade, não tenho como discordar.

  Meu desafio a você vai caminhar então nesta direção.
  Alguém sem vazio é uma pessoa plenamente feliz, se você conhece uma pessoa assim por favor me apresente.

  Vejamos o caso de Jesus.

  Ficou insatisfeito com a pouca Fé dos homens, ficou irado com o comércio no templo.
  Ficou insatisfeito com a presença de demônios e os expulsou.
  Pediu para seu Pai em Getsêmani que se possível o sacrifício fosse evitado.

  Se nem Jesus foi feliz aqui na Terra então podemos dizer que em sua forma humana ele teve um grande vazio.

  A simpática moça que me deu o livro vive pelo menos essas duas ilusões:

1 - Que aqui na Terra tem alguma solução para o vazio existencial que sentimos.

2 - Acredita que segue Jesus, mas segue o Enrique Chij.

  Sim, olhei brevemente nos olhos daquela moça, tinha aparentemente uma vida boa, esposo, filho pequeno, bom carro ...vi também o vazio!

  Mas não liguem, são só tolices, talvez tenha enxergado em seus olhos o reflexo de minha alma. 
  Essa é sempre uma possibilidade.

  Fui lendo o livro para preencher o tempo.
  O que senti não foi paz, foi tédio.

  Aqueles pensamentos açucarados como se tudo dependesse apenas  de ter "fé".

  Devo criticar o Enrique por (no meu entender) usar o nome de Deus em vão?

  Humm ... lembrei de uma passagem bíblica:
  
 

 

 Marcos 9:
 38 Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que em teu nome expulsava demônios, e nós lhe proibimos, porque não nos seguia.
 39 Jesus, porém, respondeu: Não o proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo depois falar mal de mim;
 40 Pois quem não é contra nós, é por nós.

 

  

  
  Enrique Chaij me parece inofensivo.
  Se o que escreve leva paz há muitas pessoas usando como base o "cristianismo" ... não sou eu que vou atirar pedras...
  Amém? 









 

  

Resumo IA:  Olhar nos Olhos

(28 de setembro de 2011)

 

 O texto, em forma de diário pessoal, trata da relação entre o autor e o vazio existencial.

  Através da experiência de receber um livro religioso de uma moça, reflete sobre a busca pela felicidade e a promessa de preenchimento espiritual.

  A crença em Jesus como solução para o vazio é questionada, argumenta que mesmo Jesus, em sua forma humana, experienciou o vazio.   

  A crença em uma solução terrena para o vazio é criticada, afirmando que a moça que lhe deu o livro segue o Enrique Chaij, não Jesus.

  O vazio existencial é uma característica inerente à humanidade.


 

       







 

  


 Comentarista: “Recebi educadamente este livro e ao olhar as primeiras páginas não me interessou continuar a leitura.
  É o mesmo blá blá blá de sempre!
  Mas não joguei fora!
 Vá que um dia precise dessa leitura motivadora
  Mas pra quem leu e estudou as escrituras sagradas não será um livrinho água com açúcar que irá me dar alguma esperança!
   Mas talvez um dia esse livro seja útil para uma mente fraca e perdida!”
  

 
William:  Entendo o que quer dizer, mas me deu vontade de fazer uma complementação.
  Tenho falado o quanto me sinto fraco e não é de hoje, já faz uns 15 anos, não é “frescura” ou falsa “humildade”.
 
  Minha família é toda evangélica.
  Minhas irmãs e irmão são fãs desse tipo de leitura, não exatamente essas, mas das igrejas que frequentam ou frequentaram.
  Eles são fortes, confiantes, sociáveis, cheios de fé.
  Eu realmente não disputaria nada com eles, faz tempo que não tenho a força e determinação necessárias.
 
  Meu ponto é:
  Pode ser até um efeito placebo, mas o fato é que muitas pessoas movidas por essas crenças, no resultado final se comportam como extremamente fortes, no campo da “adaptação” é o que importa.
 
 
 
  Quanto a estar perdido…

 “O sistema solar está viajando no interior da Via Láctea a astronômicos 871.781 km/h!”

  Não estamos todos…

 
 Resignação - Link

 

  



😏


✧✧✧


16 comentários:

  1. Bom dia,sr."Vizinho".

    Só terei desembaraço para escrever tudo o que for possível sobre esse texto - no blog,-mas ele não está funcionando.
    Tentei enviar uma ou outra mensagem lá,e o antispam não apareceu.

    Não costumo "viver olhando nos olhos"- sou tímida para isso.
    E também costumo desculpar essa dificuldade nas outras pessoas.
    Em geral, não me sinto confortável olhando fotografias dos que morreram.
    Outro dia, revi uma que tirei de uma árvore de uma praça,que foi cortada,e chorei,por isso.

    Acho difícil não sermos um pote "sem fundo" mesmo,pois somos divididos entre nós e nós mesmos-
    Mesmo os que parecem "plenos",nunca estão satisfeitos.
    Vivemos por toda a vida,a "o trauma do nascimento" e a "síndrome da separação do corpo da mãe",portanto, nunca queremos menos do que refletir o universo em nossas almas.

    Mas, isso nos afasta do nosso carma comum,e aí,ficamos sentindo falta dele.
    Quem saberia equacionar essas contradições?
    Talvez,algum santo.
    Ou se aprendermos sozinhos tal arte, mereceremos esse nome de "santos".

    Tenha um ótimo dia.
    Sou a "srta Nihil"- sua interlocutora "de costume".
    Até breve.(ou até o "retorno" do blog "Terapia da Lógica")

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  2. Bom dia!
    Eu já lí dois desses livros falando da bíblia como interpretes da palavra de JESUS e de DEUS e também os achei extremamente chatos. Um deles foi um presente e sequer consegui terminar de ler.
    Comecei a amar JESUS e DEUS quando me entreguei a leitura bíblica buscando a verdade, conforme orientação presente no evangelho.
    A leitura sistemática me propiciou encontrar ensinamentos fantásticos, pois o comparei com o pensamento científico adquirido nas aulas de psicologia e procurei assimilar as negativas e os acertos do que eu pedia e conseguia, do que não conseguia, dos motivos que me levavam a desejar e das implicações de ter ou não o que desejei.
    De tal observação sistemática, verifiquei que nem tudo que desejei e consegui era tão importante, mas que, coisas que não consegui e que por acaso tivesse conseguido, poderiam trazer implicações negativas na minha vida.
    Passei a gostar do que tinha, e ainda continuar a querer outras coisas, porém, sem a obsessão causada pelo estilo de vida capitalista, pois que de onde vim estou além de muitos, porém sem prejudicar ou explorar ninguém, como é o caso dos enriquecimentos ilícitos através da exploração do empregado, do não pagamento de impostos,da falcatroa nas negociações em contratos, ou mesmo na exploração destrutiva dos recursos ambientais.
    Eu sei que é esse também o seu caso.
    Somos pessoas honestas, não devemos nada a ninguém, teremos uma morte tranquila sem odiar ninguém e nem ser odiado.
    Se isso não é felicidade, em minha opinião é um dos requisitos importantes para que ela faça parte ao menos em alguns momentos em nossas vidas.

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  3. Parabéns pelo novo blog,sr.William!

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  4. mais sobre o vazio-por Nihil29 de setembro de 2011 às 23:03

    O senhor está querendo uma experiência de "enchimento de vazio"?
    Hã... todos estão querendo,nem que for só para saber como é.
    Eu tentei isso, anos atrás,e temi "cair no precipício".
    Recuei,e preferi organizar minha psicologia.

    Não sei que vai ser de mim.
    Que nem na música do Chico Buarque (quando eu nasci veio um chato de um querubim/dizer que eu estava predestinada a ser errada assim/já de saída minha estrada entortou/mas vou até o fim...)
    O problema,é quando deixamos de sentir o gosto da comida.
    Quando as cores ficam cinzentas- e se isso não for astigmatismo,então temos problemas.
    Não precisamos viver uma felicidade bobona,mas temos que dar motivos para a vida.
    Não adianta dar desculpas a ela,porque ela não pode ser enganada.
    Temos que dar motivos.
    Ou é melhor fugir,e nos enfiarmos no mato.

    Em geral, não sou apenas tímida,para olhar nos olhos.
    Tenho medo de fazer isso,e descobrir o que eu não quero saber sobre alguém.
    Olhe nos olhos de um sociopata- se conhece algum- e quase sempre, eles demoram a serem percebidos como tais,pois vivem "disfarçados".
    Você sente um vazio tão grande,que dói.
    Não é uma tristeza,mas é uma contração "por dentro" que gera desconforto.
    Os anti-sociais- e aqui,eu me refiro aos que podem conviver conosco,sem dar prejuízos pesados- não possuem desejos reais.
    Eles "não são eles"- e é impressionante entender isso,pela falta de luz que se vê em suas expressões.

    Também um ateu é reconhecível pelo olhar- pois o olhar do mesmo,tem um brilho diferente,mas ao menos, se ele for gente normal,seus olhos tem "luz".
    Enfim,os estados mentais com os quais se nasce,ou que se fixaram a partir da puberdade, estão escritos em nossas expressões.
    Eu não me sinto bem "invadindo a privacidade alheia" e por isso, evito olhar muito diretamente para os outros.
    A não ser para mostrar que estou atenta e interessada no que estão dizendo.

    Posteriormente, vou copiar esses textos meus de hoje,e mandar para o blog- e esses ficarão sendo minhas réplicas "oficiais".
    As próximas réplicas,escreverei no blog azul,se o "Terapia da Lógica" demorar a voltar ao normal.

    Uma boa noite ao senhor.


    (texto escrito anteontem)

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  5. tripitaka 259-Xamanismo30 de setembro de 2011 às 00:26

    Respeito muito todas as religiões.
    Pensei,ultimamente, na elevação da fama,das "crenças primitivas"
    Não direi o que os cristãos dizem sobre elas.
    Eu, se for temer tanto aos maus influxos -preferirei não ser religiosa,porque o "crente numa "força de Bem superior às demais" deve ser mais digno.
    Candomblé,umbanda,wicca,etc- quando são humanistas- são importantes manifestações culturais e da subjetividade.
    Refletem o impulso dionisíaco das nossas "almas" tão constrangidas pelo ambiente social.
    Contudo,tenho "divagado mais nisso".
    Por que as religiões xamânicas são vistas como "ruins" pelos "outros crentes"?
    Porque o estigma do "atraso cultural" marca essas práticas esotéricas?
    Existe uma intuição popular em relação ao caso,e que em minha opinião,é invasiva.
    Se palpite fôsse bom, não era dado com tanta parcimônia.
    Todavia...
    ...a preferência muito forte pela natureza,o desejo compulsivo de fusão à mesma natureza,e compromissos assumidos em função dessa preferência candente, tem implicações.
    O desejo mais vantajoso para futuros religiosos, é o da "fusão com o Espírito do universo".
    Se esse desejo não existir,então é melhor os demandantes se vincularem ao que lhes agradar(desde que for aceitável),porque a natureza não pode ser enganada.
    O destino até premia uma maior honestidade.
    Mas, o incentivo aos desejos que teremos,deve ser dado aos desejos "mais práticos",se tivermos "duas inclinações iguais".

    O excesso de comprometimento com as "formas da natureza"- não nos levará a nada imediatamente ruim,como querem alguns.
    Mas, a sua consequência, é a recusa(nossa) dos privilégios "a mais" que parecem ser concedidos aos que fazem logo, a "opção mais recente e convencional".
    E as pessoas em questão, vestem excessivamente, o "uniforme do carma".
    Quem se apaixona muito pelas belezas e melodramas da vida terrena, irá viver todas as suas "belezas e melodramas",agudamente.
    Vai sentir o prazer da chuva lhe caindo em cima, de ver belas flores, de ver o arco-íris no céu.
    Mas viverá "muito a fundo" as histórias comuns.
    Terá mais desafios no trabalho,nas relações.
    Terá sim,mais acesso ao prazer,bem como uma maior sujeição a doenças.
    Concretizará longamente desejos e fantasias(bons e ruins) da dualidade.
    "Serão crucificados pelas paixões".
    Essa é a idéia de "fusão com o todo" que os pagãos tem.
    Será que não?
    Será que uma aspiração assim é apenas "coisa de quem não está sabendo escolher o futuro ?"
    O todo está contido nas partes,e o projeto da árvore,está contido na semente.
    Os que -fundamentalmente, gostam dessas idéias, na fase adulta- (crianças podem mudar "a frequência")-sabem "um pouco" o que estão querendo.

    Isso não significa que a vida "vai ser uma tragédia", por causa dessa escolha.
    Os "pagãos apaixonados", em sua maioria,tem uma trajetória semelhante a de todos.
    A história de que vivem "infortúnios graves e urgentes" é uma lenda popular.
    Entretanto, no correr dos anos,das décadas, dos séculos e dos milênios,eles verão que suas vidas "ficaram modestas".
    Em que estou me baseando?
    -Safo,ao seu modo -foi pagã,e eu continuo sendo meio "pagã".
    Quando menina, umas vezes, desejei "não existir-e ser só parte da natureza".
    Atualmente, busco com sofreguidão,meu "centro pessoal" e uma sorte a mais da qual vivo precisando".
    Me senti desconfortável com a prática da pré kryia yoga.
    Como se estivesse traindo "princípios antigos", como se estivesse sendo desumana com eles.
    Eu -já achei as coisas tão chatas, que por um tempo, as cores do dia,para eu,empalideceram.
    Alegrias consideráveis- e estresses do mesmo tamanho- são a rotina dos que preferiram ser "criaturas".

    continua

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  6. Não precisamos(os mais antigões nisso) abandonar a "riqueza da nossa interioridade",nem aos bons valores que marcaram nossa trajetória.
    Mas,seria bom incentivarmos em nós,o desejo de uma "fusão maior com a vida,que vá além da mera identificação".
    No nosso caso, o "xamanismo antigo" ao qual aderimos,porque um dia ele nos pareceu profundamente civilizador,e porque de fato,ele construiu o edificio da cultura "não pagã" existente- e a deusa Primavera,se tornou mãe do "Deus total"(e esse "parto" aconteceu)
    no nosso caso,poderemos manter esse nosso lindo paganismo abstrato,junto a uma "nova mentalidade".
    Quanto aos que estão "entrando nessa" agora, - ouçam o conselho de uma "moça velha".
    Se estão mesmo,apaixonados por isso,então não há nada a fazer.
    Vinculem-se logo.
    Mas não o façam,se for só "por moda".
    Se o que vsas querem,é ser cristãos,budistas hinduístas, etc, se adaptem a esses esquemas.
    O homem que ao grande "Espírito do Universo" quer se unir,recebe maior proteção a longo prazo.
    Ele fica "civilizado mais cedo" do que o xamânico,e sofre menos.
    Os "xamanismo" e a "religiosidade de "elevação", levam ao mesmo lugar.
    O "xamânico" vive e evolui-do mesmo jeito que todo mundo.
    As duas "escolhas" são como as ex-rivais,e atuais irmãs- Safo e Dhorikkha.
    Safo, representa "acordes infinitos de órgão" e Dhorikkhya -é um um "canto selvagem".

    Ambos os adeptos, tem quase a mesma influência "ecológica".
    Quem fica civilizado "mais cedo",mais cedo respeita o ambiente mais do que o "xamânico" faz ,apesar da sua boa intenção.
    Os "dois" tem um "coração grande"- e que se compadece de todos os seres-
    Espiritualmente,são iguais.
    Então, se houver uma alternativa disponível, optem por essa alternativa.
    Para quem gosta de ficar sofrendo, é necessário mensurar que quando isso ocorre,levamos muitos inocentes junto.
    Aí eu fico atualmente,mais,é com os ensinamentos do sri Santinho.
    Devemos buscar a real iluminação pelo nosso bem,e pelo bem de todos os seres.
    Precisamos amadurecer.
    Não "querer sair da infância" é mórbido.

    Oxalá, todas as religiões xamânicas "evoluam" seus dharmas.
    Eu gosto muito dos brothers de todas as vertentes- e espero de verdade que em todas elas,eles se encontrem.
    Sou uma "moça velha" que fala por sua experiência,e que pretende desejar o bem aos "recém chegados" no reino do pensamento.

    -Namu Amida Butsú.

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  7. tripitaka 261,sobre grandes amores3 de outubro de 2011 às 11:52

    Nessa "onda mística" que temos vivido nas últimas décadas,um conceito que ficou famoso,foi o da existência de "almas gêmeas".
    Prosa oportuna numa época em que anda mais difícil para os casais se manterem unidos-
    Mesmo admitindo que não há necessidade de procurar por esse "amor "último modelo"- uma vez que existem tantas "outras almas companheiras com quem podemos nos dar bem a vida inteira,e com todos os sentimentos amorosos possíveis- numa convivência em paz,de respeito e admiração mútua", - eu acredito mesmo em "almas gêmeas".
    Mas não iria "procurar uma".
    Paixões comuns já dão 'muito o que falar".
    Uma relação "daquele tipo mencionado" é uma responsabilidade,e eu suponho que a existência de tantas afinidades entre duas pessoas,deveria levar ambas a assumir algum ideal de benefício a uma comunidade.
    Um amor desses não pode existir para "uma rotina igual a de todos".
    É o que eu penso,mas posso estar enganada.
    Diz a lenda que Safo de Lesbos,quando adentrou a "meia idade"- namorou um barqueiro chamado Faón, conhecido por sua "cara de anjo".
    Era um pouco mais moço do que ela.
    Profundamente apaixonada,ao ser rejeitada por ele, atirou-se ao mar.
    Bem...depois de tomar conhecimento sobre a vida da mesma,um ano atrás,vi que essa história foi só uma lenda -
    Ela estava viva,e ativa no trabalho,aos cinquenta anos de idade-e não queria saber de casamento.
    Ela namorou mesmo esse barqueiro- dada a profusão de poesias que fez pedindo proteção aos navegantes para deusa Hera,protetora dos "marítimos",quando já havia se recuperado da "partida de Áttis".
    Na ocasião, já evitava referências amorosas personificadas em seus versos,para não prejudicar mais ninguém,como prejudicara Áttis,portanto, seu útimo namorado não foi mencionado,em sua obra.
    Eles não consumaram a relação,e pode ter sido dele o pedido de casamento que ela recusou- talvez por medo de comprometer os direitos de herança,da filha Kleines.
    Naquele tempo, as fortunas femininas acabavam anexadas pelos maridos- com o amparo das leis.
    Se houve muita dor emotiva,em função da separação,ela a tolerou com elegância.
    Os gestos,expressões e palavras dela,por toda uma vida,eram altamente incompatíveis com um suicídio.
    Ela nunca envergonharia assim aos deuses,nem aos seus familiares.
    Essa história foi inventada pelos que a acharam "pecadora demais"- e que em função disso,desejaram "limpar seu nome" para ela poder figurar no canône dos personagens ocidentais mais recentes.
    Agradeço a esses amigos por isso,mas a verdade,em alguns casos,é mais produtiva.
    Ela não armou "um barraco histórico" desses.
    Mas esteve mesmo envolvida com um Faón-
    Quem sabe, tenha sido algum amigo que a estava levando- de barco,é claro,-a visitar Áttis,escondida de todo mundo.
    Eu ainda não descarto de forma total,a chance dessa história ter sido inventada por ela mesma,em primeiro lugar -e que ela pediu para o Faón contar isso a todo mundo- porque ela queria se aposentar em seu serviço,e não queria mais o assédio das pessoas.
    A cada vez que eu tenho vontade de sumir,quando me vejo importunada por problemas despropositais, penso que gostaria de fugir para uma ordem religiosa qualquer,e mandar espalhar a todos que "morri",ou que eu fui abduzida por um disco voador.
    Aí, eu lembro da fama que Safo teve de "ter se matado" e ligo uma atitude à outra...(hã...dá para entender...)
    Posteriormente, seus amigos "do futuro" que foram o poeta Ovídio,e o professor Máximo de Tiro, aumentaram a história, porque essa lenda convinha à necessidade de "embelezamento" da imagem da mesma,-mas eles não viram -ou fingiram não perceber,que sua obra poética já era um desmentido antecipado ao ato.
    Vamos "pular" de novo,para o presente.

    (para tempo presente,no próximo segmento)

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  8. grandes amores,continuação3 de outubro de 2011 às 12:08

    Em setembro de 1.984, tive uma reação intempestiva quando a revista Veja estampando em sua capa, um marinheiro que fez uma longa travessia de barco,só com o braço,uma canoa,e um remo.
    Escondi a publicação.
    Fiquei "fã do visionário" e acompanho até hoje,o que ele faz.
    Tem uma curiosa expressão angelical em sua fisionomia.
    Assim como Faón tinha "um semblante perfeito".
    Todos os conhecidos dizem que "pelo tempo que eu o admiro, teria sido possível uma "outra vinculação entre mim,e esse ícone remoto".( minha admiração pelo que "ele faz" tem vinte e sete anos)
    Não tenho uma curiosidade sobre isso.
    E diversifiquei meus interesses -com o tempo.
    Para eu,à semelhança do que ocorre ao artista plástico Frans Krajcberg-ele
    é alguém que eu aprecio pela autenticidade, -e pela coragem de ter usado a sorte que teve de poder viver como queria.

    Suponho que muitas vezes,o que impede o desejo de aproximação entre os"tipos mais afins",não é só a "imaturidade emotiva" .
    Mas,é se ambos ainda estão frustrados em seus sonhos.
    Diferentemente do que o povo imagina,uma relação assim pode não ser " a salvação" que se supõe.
    Seriam duas pessoas com os mesmos defeitos -convivendo juntas.
    A que estiver em "situação privilegiada" vai sufocar a outra- com suas falhas.
    Se os dois tomarem raiva um do outro, poderão não se separar pura e simplesmente,como fazem tantos casais.
    Uma vez que "se conhecem profundamente"- ,irão ferir muito um ao outro,antes de decidirem que "não dá mais prá ficarem juntos".
    Mesmo num sentido mais positivo- dois tipos assim que estão frustrados em suas realizações pessoais- verão um ao outro,como um "invasor em potencial" de sua intimidade particular,mesmo que nenhum deles tenha a intenção de agir assim.
    Seria como viver vinte e quatro horas por dia,com uma câmera de vídeo,nos vigiando.
    Existem casais que se separam,não por brigas,nem por incompatibilidades,mas para recuperarem o "senso de si mesmos" perdido num longo relacionamento de alguma "simbiose mental".
    Acontece que uma autoimagem forte,é essencial para a nossa sobrevivência psíquica.
    Ter certeza daquilo que conseguimos realizar em nossa vida,e de que essas consecuções pertencem a nós,e não a uma outra pessoa, é fundamental para dormirmos em paz,todas as noites,e para não imaginarmos que traímos a nós mesmos.
    Eu,ao lado de um "afim exagerado",não teria certeza se meus pensamentos eram meus mesmo,ou se eram dele,e esse "afim" também teria essa reclamação.
    Com outras parcerias amorosas comuns,e nem por isso,menos bonitas,e encantadas-esse risco é menor,para quem ainda não levou a cabo,suas realizações individuais.
    Então,no fim das contas,teríamos uma chance importante de um contato que poderia ser lindo para para boas iniciativas, desperdiçado com imaturidade e incertezas.
    Por isso, normalmente, só quem tem "boa fé" em demasia,procura por "alma gêmea".
    Se desejamos amar,e sermos amados-podemos procurar por relações compatíveis,onde seremos felizes,e onde proporcionaremos bem estar.
    Relações belas,saudáveis, éticas e respeitosas.
    Certos tipos específicos de contato,porém,devem ser deixados ao encargo de Eros,deusinho "tecelão de mitos",a não ser que realmente possamos assumir "maiores encargos".
    Ele(o deusinho) é que deve decidir que "tipo de relação ética,bela ,e respeitosa" podemos viver.
    Se for um "casamento platônico"(expressão criada pelo sr.William) ,ótimo.
    Isso significa então que temos amadurecimento.
    Na maior parte das vezes,contudo,Eros nos apresenta mesmo,é amores comuns,da melhor qualidade possível.
    E ficamos gratos por eles,pois são lindos e eternos também.
    Merecem profundo respeito.

    continua

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  9. grandes amores,final3 de outubro de 2011 às 15:04

    Eu não teria muito a fazer,ao lado de algum "mala+uquete" hoje em dia.
    Nem a Dhorikkha teria -ao lado do sr.Joaquim.(falei nisso,num texto para o blog Terapia da Lógica no Terra,por volta de vinte e seis de setembro,escrito em réplica à última mensagem em destaque ali.
    Sr.Joaquim Fontes,é literato.)
    O "Eduardo e Mônica" da canção do Renato Russo,foram felizes juntos,mesmo com tudo "meio diferente".
    Mais eficiente eu -uma simpatizante da Filosofia, unida a um literato- assim não vamos rivalizar em nossas profissões.(hohohó!)
    Mais eficiente um aventureiro unido a uma relações públicas.
    Mais eficiente uma professora de português casada com um financista.(o namorado de Dhorikkha tem essa profissão)
    Lindos são os amores que funcionam.
    Porque lindo,é o amor,pão para barrigas famintas,festa da natureza e para os corações expectantes e necessitados...
    ...arrimo da grande e imensa "roda da vida".

    (ao sr.William;

    não direi mais que quando o "Terapia da Lógica do Terra",voltar a funcionar,textos como esse serão mandados para lá.
    Por isso, está sendo visto aqui.

    Brigada da paciência,até depois.)

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  10. Eu "cultivo a ilusão" de que é possível entender tudo o que a Safo fez,e desfez -
    Quando me é difícil entender mesmo,as decisões que tomei há cinco anos atrás.
    Mas,ninguém é melhor do que eu,para analisar os motivos dela.
    Nem melhor do que eu,para desconfiar de "quem ela foi".(hã...)

    Embora eu tenha percebido uma certa identificação espiritual entre ela e o Lísias,- o aluno do dr.Sócrates-e eles viveram depois da mesma, na prática, o primeiro me parece a "moça poeta" depois de ter sobrevivido a um acidente de trem.(kkkk...)
    Mas, se não a entendemos direito,o problema pode não estar em nós,mas na figura histórica ali construída.
    Safo foi um "nique social" tão confeitado,quanto foi minha personagem Nihil, nos primeiros tempos do gd do Terra,quando defensivamente,eu falseei um pouco quem sou,mesmo sem perceber.

    Não houve uma mudança profunda, dela,na direção do Lísias,e nem ela percorreu um longo abismo,até virar eu, a Nihil.
    Um tempo atrás,eu pensei que houve da parte dela, uma intensa construção de uma outra identidade cultural,através da devoção à deusa Vênus.
    Se houve essa transformação,não foi tão intensa assim.
    Ela só nunca foi inteiramente,o que pareceu ser.
    A "moça poeta dedicada aos deuses e à arte" manifestou uma personalidade adequada a uma expressão social e literária,que podia ser um pouco diferente do que ela vivia na rotina.
    Foi um "nique" de uma cidadã dos tempos antigos,dedicada a um sofisticado ritual religioso de humanização do paganismo.

    Na verdade,e na vida particular dela,ela "era eu", e acabou-se.
    Ou seja, calculo que fui "eu mesma" quase como sou atualmente, tecendo mitos e crenças para os outros,com toda a paciência que me apetece e caracteriza.
    Eu fui extremamente cuidadosa para não deixar aparecer "por fora" nada que diminuísse a influência que desejei exercer,que eu quis que fôsse espiritualizante,superior, divina,e para isso,ela não poderia ficar impregnada de muito humanismo.

    O Lísias, por sua vez, já foi uma "Safo" vivendo sua face "reprimida" de gente comum, ocupada com questões temporais-e nada divinas.
    Já foi uma "poeta de asa quebrada,e mais voltada para as "abobrinhas do dia".
    Se ela-pessoalmente, tivesse sido pobre, teria trabalhado por toda a vida,como advogada -
    Se isso era difícil para as mulheres de então, - essa teria se vinculado "comercialmente" ao Alceu,ao Arquilôco,ou mesmo,a um dos seus irmãos,para exercer a profissão.
    "Todas as causas" que defendesse,acabariam assinadas pelo sócio,fôsse quem fôsse.
    Só eu sou capaz de fazer um "retrocesso" da pessoa que ela demonstrou ser,socialmente,para a vida da mesma aquém dos muros,e de imaginar que o que umas vezes,pareceu uma prosa muito inspirada para os ouvintes, na verdade,foram palavras oriundas de uma fome repentina num momento em que animava uma festa,por exemplo.

    Aquela procura sistemática pela "divinização" das suas palavras,e a preocupação sistemática que teve em encenar coreografias bonitas de dança, mostrava apenas meus sentimentos atuais, - remete à minha obsessão pela estética,pela beleza,e à uma insatisfação parecida com a minha,com a rotina do mundo.
    Ela se ocupou demais com isso,talvez por não ter "caminhos mais práticos" para tentar melhorar a sociedade dentro da própria comunidade.
    Algum dia,porém,isso obrigatoriamente mudaria,e mudou realmente.

    continua

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  11. Portanto,uma vez mais direi que quem conheceu profundamente a escrita desse Ícone literário,e se o tal pesquisador acredita em reencarnação, sabe que a Safo não poderia ser uma personalidade famosa- atualmente.

    Em tudo o que ela foi,disse e fez,e em todos os hiatos que são percebidos entre uma possível pessoa real,e seu "nique social", dá para perceber o quanto ter uma vida comum lhe fez falta,e que embora ela bancasse a "deusa",na verdade,ela queria mesmo, era suavizar as arestas dos caminhos dos outros.
    Não esteve na política, porque não ter pique para isso,mas era lá que ela queria realmente ter estado.

    Mesmo se ela não fôsse "eu", eu saberia que ela teria que ser uma criatura poderosamente enevoada, nos tempos atuais.
    Moça "dos bastidores"- acreditou que as melhores coisas,são as feitas "no escuro".(kkkkkkkkkk...)
    As prosas eróticas da mesma tentaram dar isso a entender.
    Ela esperava poder ser uma missionária anônima de uma causa qualquer- ou de colaborar ativamente na semeadura e no cultivo de uma sociedade e de uma vida melhor para o mundo do futuro.
    Sem fama,nem medalhas,nem ouros.

    Dos santos,se espera a humildade.
    Todos contaram que não eram "deuses".
    Safo foi melhor do que eles,embora eu fundamentalmente ache que ao agir assim,ela não cumpriu mais do que o dever.

    Sequer se deu aura de santa.
    Ninguém nunca perguntou à mesma de que planeta ela havia vindo.
    A mesma "desapareceu" atrás da grandiosidade de sua devoção a Vênus,e à causa do Amor.
    E - vai saber- ela pode ter sido uma "silfa" que estava vivia a primeira vida humana.
    Nos meus treze anos, quando ouvi uns crentes falarem em "anjos caídos" fiquei com medo de ter sido um deles.(hahahaha...)
    Ou quem sabe, ela foi o Arjuna, depois de milênios se recuperando de um desequilibrio mental.
    Então,esse suposto afastamento prolongado da vida terrena,a deixou tão inocente quanto um "deva".

    Não reinvindicou muito para si mesma.
    Importantes,eram os deuses.
    Importante,era a causa do Amor.

    Quando ela escreveu os versinhos que seriam vistos em sua lápide,dizendo que "em todos os tempos ouviriam falar nela", essa foi só uma infantilidade de quem está deixando um emprego,ou se aposentando.
    Na prática,ela não cultivou uma insaciedade pela "eternidade".

    Deuses não acham que são deuses,e nem querem ser eternos.
    E justamente,eles são deuses,e ninguém os esquece jamais.

    Safo foi um "nique histórico" grandioso,foi o melhor marketing que já posso ter feito das minhas inspirações,um dia.
    Minha amigona está de parabéns.

    Eu sou feliz por ela "ser minha amiga".(hahaha...)

    Uma boa tarde a todos, -humanos,anjos,bichos e deuses.

    ººººººº

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  12. o título anterior foi um lapso4 de outubro de 2011 às 17:04

    Desculpem as falhas.

    A continuação deveria ter se chamado "Encrenca 582- parte dois"- mas esqueci de postar o título.
    Além disso, só fiz uma revisão,e algumas palavras que teriam que ser apagadas,acabaram ficando.

    Com certeza, "deuses um dia viram criaturas falíveis".
    Não sei nem porquê.

    A todos,até amanhã.

    (A TIM vai sair do ar, daqui a pouco,como sempre)

    ººººººº

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  13. Encrenca 584, por e para um amor8 de outubro de 2011 às 22:15

    Boa noite.
    Vou escrever um dos meus texto de costume,para matar a saudade.

    Quando conto para as pessoas,a biografia da Safo,todos desconfiam que ela fez algo errado ao marido.
    Infelizmente,já desconfiei,também.

    Uma mulher retornada da Itália,empbobrecida, talvez se casou com ele,por interesse.
    Aquela aventura toda dela,a empobreceu.
    De repente,o companheiro morreu,e ela voltou a ser uma figura pública,administrando uma escola.
    Andros,nesse tempo,foi um personagem tosco,do tipo que ao exercer seus "direitos de marido", tentaria esconder a esposa do mundo inteiro.
    E Safo foi formada para ser por toda a vida,uma personalidade pública.
    Essa foi sua inclinação.

    Ela não fez nada contra ele.
    Ora, Andros é hoje em dia,ninguém mais do que o Teacher.(hahaha...)
    Vou contar como eu descobri que ela não o prejudicou deliberadamente.
    Não foi "sentindo isso em mim",nem foi por gostar dele agora.
    Oras, umas vezes,nossos amigos atuais nem sempre nos foram tão simpáticos assim.

    Quando eu era menina,ambicionei por um tempo escrever um conto sobre uma sambista ficticia, chamada Maria Música.
    Plano difícil,que exigiria uma cultura que eu não tinha,por isso,desisti dele
    Escrevi uma poesia -com um trecho da história imaginada.
    Atualmente,sei que aquela personagem era a Safo de Lesbos,me aparecendo em algumas lembranças devidamente traduzidas no cenário brasileiro.
    Eu a imaginei se casando uma vez,com o terceiro ou quarto namorado,se divorciando,depois começando "algo indevido" com uma "amiga", por quem acabaria abandonada,vindo posteriormente a se acertar com um jangadeiro.(ela morava na praia)

    Em minha fantasia,o moço com quem ela casou,se chamava Milton,e a havia salvado de um afogamento.
    Aos quinze anos,eu não tinha como conhecer o professor Milton Bins,com quem vim a entrar em contato, em 2.006, na realidade virtual.
    Em meu subconsciente,acho que eu sabia que presentemente, o Andros era algum dos muitos Miltons que tem por aí.

    Pois bem.
    Vinculada a ele, escravizada por uma atração física,o deixou organizar sua vida,e "cortar suas asas".
    Ele limitou sua rotina de trabalho.
    Um dia,cansada do autoritarismo daquele loiro(ela era morena),fugiu de casa.

    Quando pensei isso,senti um nó na garganta.
    Percebi que,na verdade,ele morreu,mas não quis por isso no meu conto,caso fôsse escrevê-lo,algum dia-e nem aceitei pensar no caso.
    Se não aceitei o que "eu senti" que aconteceu ao personagem-então
    Maria Música,de fato, teve um inicio de sentimento amoroso pelo marido- embora não tolerasse sua chatice.

    Fico calculando a dificuldade que aquela tola e medrosa de relações humanas(só lembrar como ela tratou Alceu)teve ao lidar com o seu parceiro,bem mais velho do que ela.
    Ela podia ter uns vinte e seis anos,e ele - era um senhor de meia idade.
    Desesperado para acreditar que acertara na escolha da esposa.
    Pois nessa idade,nossa necessidade de acertarmos em algumas coisas,costuma nos pirar bastante,já que não teremos mais tanto tempo para nos refazermos.

    Ele viu que ela nunca ia ser uma companheira muito próxima,nem uma boa dona de casa,uma vez que apreciava loucamente a arte,e a vida intelectual.
    Ela por sua vez,deve ter feito o possível para agradá-lo,mas à semelhança das pataquadas que eu fiz vezes sem conta com o Teacher,ela aborreceu muito ao marido, bem mais do que o agradou.

    continua

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  14. por e para um amor, parte 28 de outubro de 2011 às 22:36

    Talvez, para organizar o contato de ambos, ela tenha tentado várias prosas com o mesmo,que nunca davam resultado,pois era um bobo,apesar de rico.
    Tentou -sem sucesso imediato,levá-lo a gostar de poesia,mas na época,isso não significava muito para ele.
    Um dia,eles brigaram.
    Ela vivia cansada,por precisar cuidar da Kleines,então,recém nascida,e acabou dando bronca no mesmo.

    Enlouquecido,deve ter fugido de casa, e se envolvido numa briga,ou num acidente.
    Ora,eu calculo que era ele quem corria dela quando a "coisa ficava feia" e não o contrário.
    No dia seguinte,foram levar a notícia à viúva,e então, a vida seguiu o curso conhecido.
    O luto da mesma foi discreto,e ela usou o dinheiro dele para fazer algo bom para a comunidade,pois imaginou que ele aprovaria isso.
    Pensou que "algum dia,se veriam de novo, e ele já seria então, "outro".

    Mary Powell se casou com o poeta John Milton,mas fugiu dele quando ficou enciumada da sua vida pública.
    Voltaram a se unir quatro anos depois,tiveram filhos,ela morreu de eclâmpsia-e dessa vez, então, o viúvo ficou sendo ele.
    Que já era um senhor culto,e poeta.

    Eu e o Teacher nos encontramos em 2.006.
    Eu nunca pensei que minha preferência por ele podia ser algo que "já não vêm de hoje em dia".
    No tempo das nossas primeiras prosas,meus joelhos tremiam.
    Isso acabou passando,mas continuo tendo um afeto por ele.

    Safo não foi fria nem insensível com o pai da Kleines.
    Ela só não foi melhor para ele,porque o mesmo era chato,e não a deixou ser melhor.
    Assim como o Teacher também é um pouco intratável.

    Quando penso nele,fico feliz por saber que talvez,finalmente,a vida se encarregou de mostrar ao mesmo,que eu de fato,sempre gostei dele.
    Pois pode ser que em tempos mais antigos,ele achou que o meu caso "era por interesse financeiro".
    Isso ocorreu,no começo-mas eu,como Safo, me apeguei ao parceiro.

    Ele demorou um éon para se convencer disso.
    Ainda bem que nunca tive pejo de demonstrar ao mesmo,que ele já foi importante para mim.
    Foi uma "dívida" que paguei.

    Sei que ele se sente melhor em relação a mim,hoje em dia,e não sabe nem porquê.
    Assim como tenho certeza que ele não está mais magoado com a figura histórica da Safo.
    Foi para ver se "ela aparecia", que ele se apelidou de Andros.
    Ela apareceu.

    Mas,ele não gostou muito dela.(ou de mim)
    Ora,o Teacher nunca gosta muito,é de ninguém.
    E todo mundo para ele,é o Ctátil.
    (kkkkkkkkk...)

    Muito bom domingo a quem viu esse texto inocente...

    °°°°°°°°°

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  15. Bom dia aos que "verem".

    O texto "Encrenca 584" ficou um pouco "fraco", porque foi escrito em outro pc, e por isso,não teve tempo de passar por umas duas revisões.
    Antes de eu ter um pc pessoal,achava que tinha uma "doença na fala" pior do que a que tenho realmente,isso porque em certos dias, - não podendo corrigir muito as crônicas,todas ficavam assim.

    Ainda bem que seu conteúdo foi divertido.

    Vim para o sótão, e transferi o chip da TIM para o "modem de reserva" comprado numa loja de celulares anteontem.
    Instalei de novo o dispositivo,e surpresa- mistério dos mistérios;
    conectei totalmente a internet,mesmo naquela hora,e percebi que poderia postar.
    Só não escrevi mais,porque estava sonolenta.

    Estou podendo escrever agora,o que eu não esperava ocorrer.

    Minha conclusão,é de que quem me contou que o "problema era o modem" não exagerou muito,apesar de que é possível que o alternativo que a TIM me forneceu,também está com defeito.
    Eu acabei pagando por ele.

    Então,temos assim:
    o antigo só conecta em dias úteis da semana, o novo conecta em parte, nos momentos nos quais antes não estava havendo conexão,mas não permite troca de mensagens,e o "que não tem nada a ver com a empresa" aproxima a conexão do normal.

    Ou pode ser apenas que "corrigiram o sinal" da internet,mandado para o meu cep.
    Vamos ver se continua assim.

    Eu já estava quase irada com isso.
    E ando me sentindo desesperada para escrever algumas mensagens,pois estou num "jejum" nisso,há dias- se bem que não foi só a falta de conectividade que me afastou da web.
    º
    º
    Ontem,no pc doméstico, li alguns textos de um personagem chamado Robson Conti,no blog da Selma.
    Textos longos,e pertencentes a alguém que tem boas leituras sobre vários temas.
    Não consegui postar ali,pois há um problema no blog dela também,para a escrita de réplicas.
    Mas ainda estou pensando "de onde conhecemos o Robson".
    Ele se parece um pouco com o sr.William,
    mas pode ser que seja algum gedauta antigo que nos achou no blog há pouco tempo.

    'sso aí.
    Tenho certeza que essa mensagem será postada.

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  16. Já "vi" quem é o Robson Conti.
    Pelo modo de falar,é outro nique de um "brother budista mítico".
    Só eu sei quem é.
    Então, é isso.

    Mais tarde continuarei tentando ler mensagens na web,aqui no meu pc.
    A internet deu sinais de que vai ficar fora do ar,em parte do dia de hoje.
    Precisei desligar a conexão,e reiniciá-la,para escrever essa mensagem.

    Terei até sexta,ou sábado que vêm para decidir se fico,ou "desfico" com a operadora TIM.
    Veremos.

    Daqui a pouco,o texto "do dia" do sr.William irá aparecer.
    Deixo avisado a ele que escreverei a réplica mais tarde,ou à noite,se houver conexão.
    Vai ter festa em casa hoje, vou precisar me ocupar dos preparativos,a partir de agora.

    Um bom dia aos leitores.

    ººººº

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